Seleção Brasileira

Fim

Aprendi durante os anos que os fãs do Restart não necessariamente representam os músicos da banda. Onde quero chegar? As pessoas que colocaram Dunga e Gilmar na seleção não são as que mais gostaria de ver no poder, mas isso não me dá margem para fazer da dupla alvo de toda minha ira.

Estamos falando de dois ídolos do futebol brasileiro, um deles o cara que levantou a taça em 94.  Se como treinador não merecia estar ali – e não merecia mesmo – a culpa não é dele em ter sido chamado. Tal qual Gilmar, que embora tenha um trabalho de dificil avaliação de fora, não é também o “manager” que mais merece o cargo.

Meritocracia. Esse é o termo que deve reinar em qualquer lugar que deseja sucesso. Dunga e Gilmar, com todas as qualidades que os credenciam sim a estar por perto, não os credenciam a estar no topo.  Ou seja, podem ser parte. Não manager e treinador.

Dois anos de uma guerra. Não vi um trabalho tão ruim quanto pintado pois a seleção é massacrada todos os dias e com eles lá só piorou.  A CBF não tem uma linha muito inteligente no que diz respeito a sua imagem. Quando conturbada e acusada de tudo que não gostaríamos de ouvir, coloca um treinador com enorme rejeição.  De um lado tira o foco, mas de outro, a médio prazo, deu no que deu.

É a vez de Tite ou Cuca. São os dois treinadores do país que, por MÉRITOS, fazem por merecer o convite nos últimos anos.

Qualquer escolha que fuja disso volta a ser uma questão de relacionamento e não de méritos. Embora ache Jorginho e Roger bons treinadores, não imagino outro convite que não aos dois primeiros que citei.

E se o resultado disso, mesmo que por mal, seja uma nova expectativa, um voto de confiança e uma carga de força à nossa seleção, que seja muito bem vinda.

Quando gostamos de algo e não concordamos com o que está sendo feito dele, não viramos as costas. Brigamos por melhora. Não pelo caos.

Boa sorte aos ídolos Dunga e Gilmar. E a quem vier em seguida.

abs,
RicaPerrone

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