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Copa do Mundo

Geração Fifa Soccer

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Lembra quando o Zico pegou a bola e perdeu o pênalti em 1986? Acho que não, a maioria talvez nem tinha idade pra ver isso. Mas, eu vou contar pra vocês.

Era uma vez um time derrotado. Um time que tinha seu craque machucado, fazendo esforço pra jogar a Copa e que era um dos que perdeu 82, onde o futebol brasileiro perdeu a Copa e a identidade.

Naquele jogo, contra a França, estava 1×1.

Aos 30 minutos do segundo tempo Zico entra em campo, ainda machucado, para tentar salvar. E como craque que era, mete uma bola perfeita para Branco, que sofre penalti. Frio, baleado e pressionado, Zico pede a bola e cobra.

Ele perde o penalti, e um país cai nas suas costas. Mas ele pediu a bola e bateu.

Zidane, na Copa da França, chamou a responsabilidade em todos os jogos que precisou e resolveu, pressionado, em casa, diante de milhões.

O mesmo Zidane, em 2006, já parando a carreira, pega o Brasil e acaba com o jogo, dando até chapéu no nosso craque.

Ronaldo, em 2002, quando já havia sido decretado morto pro futebol, pede a bola e faz 8 gols na Copa, se tornando artilheiro absoluto da história da competição.

Romário, em 94, pede pra ir, promete e o tetra, vai lá e busca.

Baggio, em 94, contundido, leva seu time até a final chamando a responsabilidade nas prorrogações.

Hoje, nesta leva de jogadores mimados e que são tratados como Deuses, são raros os que conseguem, errando ou acertando, pedir a bola e chamar o jogo.

Gerrard faz isso em seu clube. Drogba faz isso, Forlan está fazendo. Mas são raros.

E mesmo que estes não tenham a qualidade técnica de alguns craques brasileiros, se tornam mais importantes em seus clubes e seleções.

A nossa geração é de baixa qualidade, de pouca personalidade e nenhuma coragem.

Nosso capitão, o sujeito que tenta sem medo de errar, é beque.

O último campeão brasileiro teve um cara que chamou pra ele e resolveu, e era gringo.

Os que ainda jogam e podiam fazer isso, casos de Adriano e Ronaldo, não quiseram ir pra Copa do mundo.

Nossa geração tem meias habilidosos, que somem quando precisam. Tem atacantes de alto nível, que não pedem a bola. Temos zagueiros, volantes, goleiros… mas lá na frente, onde o endeusamento é maior e mais rápido, parecem todos irmãos.

Jogadores sem personalidade, cheios de marra e cheios de gols de video-game. Sabe aqueles no Getafe? Então. Porque quando a coisa esquenta, talvez com medo de errar e se tornarem Zicos na mente dos menos criteriosos, preferem a omissão.

Joga na bunda do técnico, devem pensar. Afinal, hoje em dia, é sempre na bunda do técnico.

Cristiano Ronaldo é o retrato dessa geração. Corre, dribla, joga muito! Mas sua preocupação é só pessoal. Foda-se o time, foda-se tudo. O que importa é se estou bonito, na moda, ou na mídia.

Quando colocamos 100% das coisas sempre nas costas de treinadores, damos mais e mais motivos para estes caras serem covardes e apáticos quando precisamos.

Não, o Robinho não tem culpa de não ter nascido líder. Kaká idem. Menos ainda Elano e Luis Fabiano.

Culpados somos nós, que endeusamos cedo, que tiramos deles qualquer responsabilidade e que jogamos tudo nas costas de quem fica no banco, sentado, só pedindo pra eles fazerem.

Invertemos valores.

Ou alguém acha que o Andrade teve algum mérito magico naquele titulo? Claro que não. O mérito maior foi do grupo, que fechou e esteve afim de chamar a responsabilidade. Méritos do Pet, do Adriano, e também do Andrade, que deixou seu ego ser menor do que o do time, o que hoje é raro.

Nossa geração é formada por jogadores altos, rapidos, fortes, quase europeus. E isso é reflexo do nosso tipo de cobrança, pois vemos apenas o resultado.

O Brasil fez uma boa Copa, até jogar 45 minutos inaceitáveis.

E não foi tático, técnico. Foi emocional. Tomamos o gol e paramos de dar um baile que estavamos dando no primeiro tempo. Ali, pesou a falta de alguém pra pedir a bola, levantar a mão e mandar parar o jogo. Orientar, gritar, etc.

E o Dunga ia criar este sujeito?

Ele não existe! Há tempos não existe.

É hora de repensar muita coisa no nosso futebol, entre elas, esta super-proteção aos craques de video-game que adoram meter 20 gols por campeonato, mas que somem no jogo decisivo.

É preciso formar homens, não apenas grandes jogadores.

abs,
RicaPerrone

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Copa do Mundo

Ranking – Copa do Mundo

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Critério simples: Ser campeão dá 200 pontos. Ser vice dá 80, pela lógica simples de que dois vices não valem um título a ninguém.  30 e 20 pontos para terceiro e quarto respectivamente.

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Copa do Mundo

Que seja combustível

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Neymar é o brasileiro da vez a ser massacrado após uma Copa que não vencemos. É um enredo chato, bobo, repetitivo e previsível de um povo apaixonado pelo fracasso e que torce contra pelo prazer de ver seu fracasso nivelado aos dos demais.

Nada novo.

A questão é o que nosso melhor jogador fará com isso em 4 anos. Dunga pegou todo o absurdo que a mídia fez com ele em 1990 e transformou em raiva e foco para em 1994 poder ver as mesmas carinhas de merda do massacre tendo que aplaudi-lo.

Outros se afundaram e sumiram. Outros brigaram contra o impossível até serem destruidos. Neymar é bem assessorado, tem pai e mãe, equipe, e provavelmente vai ouvir onde errou e onde acertou sem doses de fanatismo nem ódio.

Cai muito e faz de cada queda uma cena maior do que é. Fato. Mas faz porque foi orientado a cair pra não se machucar. É o jogador que mais apanha no mundo, disparado. Só na Copa apanhou o dobro do segundo colocado até onde foi.

Provoca, chama, prende e adora o protagonismo. Características dos polêmicos, mas também da maioria dos campeões. Campeão ele já é de quase tudo, e não dá pra dizer que não funciona seu estilo. Não estamos falando de um moleque de 16 anos começando. É de um “moleque” de 26, mas consagrado, campeão e um dos melhores do mundo.

Foi o jogador que mais tentou o gol na Copa. Estatística da FIFA. Parou nas quartas, e se não acertou em todas, foi quem mais tentou e pediu o jogo.

Talvez Neymar seja um meme pra você. Talvez você leia matérias estúpidas sobre a relação dele no vestiário do PSG de jornalistas que sequer conhecem Paris e leve a sério. Talvez você veja os fatos.

Fato é que Neymar foi pra Copa machucado, sem ritmo e inseguro. Tentou ainda assim ser o cara da seleção e foi num dos jogos. No que perdemos, deu o gol mais feito do jogo pro Coutinho em lance individual dele.

Mal? Não. Apenas não no seu nível. E seu nível é de outro planeta.

Tem 4 anos pro Neymar engolir, transformar o deboche em raiva e a raiva em foco. E em 2022 olhar pra todos como quase sempre olhou pra quem desconfiou dele até hoje por onde passou.

Neymar é um sucesso na seleção. Perto de recordes aos 26 anos, artilheiro do time, dono da 10, resolvendo olimpíadas e Copa das confederações, jogando uma Copa machucado e a outra saindo contundido até onde íamos bem.

Você vê Neymar como quiser. O importante é como ele verá tudo isso. E se ver bem, aceitando os erros e ignorando a quantidade absurda de críticas vazias, teremos um time ainda mais favorito em 2022.

Esse país massacrou Zagallo, Zico, Falcão… Acho que não é exatamente um bom pilar de credibilidade a fonte do massacre contra Neymar.

É só mais do Brasil que não funciona explicando porque nunca vai funcionar.

abs,
RicaPerrone

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Copa do Mundo

Minha seleção da Copa 2018

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Sim, é quase o time da França. Mas não é difícil entender os motivos. Numa Copa nivelada e fraca tecnicamente, sobram os mais competentes. E a França foi disparado o time mais competente da Copa.

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