Levou, mas não “sobrou”
Foram três ataques, três belos gols. O intervalo no Morumbi indicava uma goleada fácil, uma vaga absolutamente definida nas mãos do São Paulo e um cenário pra lá de animador.
Sabe-se lá porque, o time volta, recua, toma 2 e transforma um 3×0 num 4×2 que dá o 2×0 pro adversário lá. Ainda assim, um grande resultado. Mas o que fica após um jogo desses é a dúvida: Porque jogar no contra-ataque?
Eu sinceramente não consigo engolir a idéia de futebol que o Muricy tem. Especialmente na questão de jogar por uma bola e de entender que o time deve entrar em todo jogo igual, sem motivação extra em alguns, levando mata-mata como pontos corridos e sempre sendo eliminado.
Vamos a um exemplo universal. Porque o Barcelona tocava a bola na frente o jogo todo e não devolvia? Porque seu pior setor era o defensivo. Com muita gente boa na frente, se prende a bola, prende os defensores e meias adversários na defesa e se diminui a chance de tomar gols.
Mas o conceito do Muricy é totalmente o contrário. Ele acredita que tendo qualidade na frente você fecha o time e os caras vão achar gols. Fato, vão mesmo, ninguém na América do Sul sonha em ter 5 jogadores do nível que o SPFC tem na frente.
Mas porque a opção mais covarde? Porque um timaço técnico desses tem que achar lampejos e bolas esticadas? Porque ela não é do São Paulo o tempo todo?
Eu não tenho dúvida que estou falando do favorito a Sulamericana e de um time que pode ser campeão brasileiro. Mas também não tenho dúvidas que esse time joga e rende metade do que poderia se tivesse a bola.
Pra cima deles, Tricolor! Não tem ninguém pra te parar, a não ser que você continue os convidando.
abs,
RicaPerrone