Fluminense

Mais a Frederico

Fred é um dos maiores artilheiros da história do Fluminense. Na recente, aquela mais vitoriosa do que nunca, ele é o maior protagonista de todos, o nome atrelado a  uma “era”.

Talvez para os mais fanáticos torcedores do Flu haja escolha.  Mas pro futebol, pra história,  já está escrito o período do “Fluminense do Fred”.

Não costumo ouvir falar que falta no treino, que deixa de fazer o que lhe cabe. Sei que se machuca muito, lamentavelmente. Pra ele e pro clube.

Tirando uma maldosa tentativa “jornalistica” de queimar o jogador quando resolveu tomar uma com umas gostosas na sua folga, nunca se falou nada demais do tal Frederico.

Ele pega mulheres, beija no transito, é engraçado, irreverente e carismático. Vai a praia, não é mudo, nem se faz de atleta de cristo.

Até onde eu consegui enxergar a vida, Fred é um bom sujeito e não faz nada de errado.  Inclusive tomar caipisaquê em sua folga, o que é seu direito. O tempo todo procuram algo pra diminuir o centroavante titular da seleção, o artilheiro da Copa das Confederações, o capitão do tetra do Fluzão, o cara dos Fla-Flus.

Fred tem problemas físicos e algumas pessoas juram que ele bate a canela na parede pra não atuar, especialmente num ano de Copa onde ele é o titular da seleção e está louco pra perder a vaga.  Afinal, além de tudo que já disse, Fred é debil mental.

Cornetas soam alto, até algumas tímidas vaias no Maracanã. Fred não as merece.  Eles sabem, tanto que o aplaudiram no final mesmo sem o gol.  Claro, aliviados pelo 3×1, mas aplaudiram.

Há algum tempo o Fluminense não tinha um Fred. Hoje tem, e parece ter se acostumado.  Tanto que já há quem o conteste como um qualquer.

Não é. Fred é um ídolo, uma referência, um puta centroavante.

Há dois caminhos.

Cobrá-lo por contusões como se as tivesse de propósito e transformar seus problemas em “vadiagem” baseada em chutes ou insinuações maldosas de jornalistas covardes, ou apoiá-lo e ter, enquanto durar, o melhor atacante do país no time.

Me parece meio fácil escolher.

Mas diria Nélson, grande Tricolor, que inveja a burrice. Pois ela é eterna.

abs,
RicaPerrone

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