CorinthiansVasco

Mas e você?

Torcedor organizado quebra a porra toda e briga no estádio. O clube, que muitas vezes financia, paga com estádio vazio, alguns milhões a menos e um enfraquecimento natural no estádio vazio.

Perdem os jogadores, profissionais, a tv, a mídia, todos. Inclusive você. E é ai que a punição perde o sentido.

Há uma lei. Não precisa de outra. Se pessoas se agridem a PM as prende. Simples. Mas não prendem. Tem medo, imagine então os dirigentes que pensam em eventualmente não dar os ingressos.

Eu sou contra. Acho que não tem que dar. Mas eu também não vou fechar os olhos pro fato do sujeito ter que decidir isso e bater de frente com algo que nem a polícia tem coragem de bater.

Quem será o Chuck Norris a dirigir um clube e tomar essa medida? A pergunta mais clara: Você, com família, faria?

E o torcedor comum, aqueles 99,9% que sustentam o clube através de audiência, sócios, camisas, entre outros, pagam pelo que 15 caras fizeram?

Porque brigar com a arma se sabemos quem atirou? Prendam-nos!

Tem imagem, replay, foto. Vai lá e prende os caras, meu Deus! Será que vai ter que atingir um filho de deputado uma briga dessas pra que se faça o mínimo esforço pra prender os responsáveis?

Ou a polícia tem medo dos caras e prefere proibir o uso de relogios do que prender os ladrões de relogios?

Em São Paulo não tem bandeiras, rojões, porra nenhuma. É fácil dizer que “controlou a violência” assim.

Punir “a torcida do Corinthians” porque “a torcida do Corinthians” brigou é o mesmo que atestar que aqueles 10 caras representam toda uma nação de 22 milhões.

Esses caras não se importam com o time. São marginais, pessoas que representam facções, não uma paixão. Futebol não é isso. Não tem nada com isso.

Pano de fundo, mero “motivo” inventado pra que se cometa crimes de forma organizada e uniformizada. Se não for o futebol, farão no carnaval. Se não for no carnaval, farão em comunidades. Mas farão!

Não é o Corinthians o motivo, nem o Vasco. É social. E não se educa uma sociedade pelo futebol. Ao contrário, sim.

Este conceito “babá” nunca vai resolver nada. Aconteça o que acontecer, sempre tem alguém pra responder em nome deles. Assim fica fácil ser marginal.

abs,

RicaPerrone

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