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O amargo sabor de um grande empate

Assim, sem pensar muito, empatar no Morumbi contra o São Paulo é um puta resultado, não?

Não.  Hoje não.

Porque em 90 minutos o Vasco fez, seguramente, sua melhor partida no campeonato. Calmo, controlando a partida, criando opções, tendo inúmeras oportunidades de ter matado e ampliado o placar após o 2×1.

E com um homem a menos, jogando muito mal, o SPFC era um risco pelo individual. Mas todo vascaíno deveria já ter aprendido neste Brasileirão que o jogo só termina quando o juiz apita. Não fosse isso o Vasco já estaria fora do Z4.

Não está. Mas está perto disso.

E se pra muito vascaíno o jogo de hoje e o empate de quarta-feira simbolizam o “fim do sonho”, eu entendo que a distância que já foi de 11 ter chegado a 4 é um passo a mais pra busca-lo.

Se vascaíno fosse, compraria meu ingresso amanhã cedo.  Não sou, sou sãopaulino, diga-se.

E todo chororô do pênalti se resume a uma condição: A CBF orientou assim? Então foram dois penaltis pro Vasco.

Concordo? Não. Pra mim existe bola na mão, mão na bola e nada mais.  Essa regra é clara no meu entendimento, mas não serei arrogante de achar simples sendo que ha 100 anos se discute a mesma coisa e ninguém ainda chegou num lugar comum.

O São Paulo não pode esconder outra atuação bem ruim com uma discussão sobre um lance. Jogou mal quarta, jogou mal hoje, e não se engane pelo marketing gratuito que a mídia fará ao Osório.  Com ele, o SPFC também sempre foi um time irregular. Capaz de grandes vitórias e derrotas patéticas. Ou seja, pouca coisa mudou.

Mas se eu fosse imaginar um torcedor eufórico com o empate no Morumbi, mesmo diante das circunstancias e especialmente pela atuação, ele seria vascaíno.

abs,
RicaPerrone

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