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Fluminense

O gol do Deco

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Se não fosse uma decisão, não seria tão lindo. Se não fosse por gols como estes as decisões não seriam tão especiais.

Numa rara união de 3 fatores que isolados já são valiosos no futebol, Deco fez o “gol do título”.

Eu sei que não foi 1×0, mas sei que foi aquele gol que desmontou o Vasco. 1×0 era resultado normal, dá pra buscar. 2×0 seria complicado, mas não impossível.

Impossível era ignorar a magia daquele gol e do quanto aquilo indicava um titulo.

Os Deuses do futebol não são burros. Pra um gol daquele não há como ser vice. Se aconteceu, aconteceu pra ficar na história.

“O gol do Pet”, “O gol do Renato”, “O gol do Mauricio”, O gol do Juninho”, e agora, “o gol do Deco”.

Falava sobre 3 fatores importantes que raramente vemos num só jogador. Deco foi decisivo, talentoso e inteligente. Essa combinação, mesmo que tardia, forma um craque. E hoje Deco é craque.

Talvez amanhã nào seja mais. Mas enquanto aquele gol estiver fresco na memória, será. E ai de quem ousar discutir.

Procuraram falha no Prass, como se fosse possível haver uma “falha” dentro daqueles mágicos 5 segundos entre o domínio, a ameaça, o olhar e o tiro genial.

Deco desmontou um time invicto com 5 segundos de inspiração.
Não, não havia nada a ser feito. Só olhar e aplaudir.

Ao Vasco, o recado mais simples estava sendo dado. O Futebol, aquele imponderável que adoramos, hoje era Tricolor. E não tinha Dedé que pudesse mudar isso.

O campeão da Guanabara é só um finalista do estadual. De fato não vale grande coisa e, sabemos, será apagado se o campeão for outro grande clube do Rio.

O gol do Deco não. Este foi para sempre.
E gols assim, decisivos, geniais, épicos e multiplicados por sua relevância só existem no mata-mata.

Num jogo de turno, comum, valendo “só” 3 pontos, seria só um “golaço”.

Mas não foi. E não poderia ter sido.

E se eventualmente o Deco resolver declarar que “foi sem querer”, eu digo: “Mentiroso!”.

abs,
RicaPerrone 

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Fluminense

Que mundo é esse?

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Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

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Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

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Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

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