O “gol fora”
Assisti, nem sei sob qual argumento, o jogo entre Barcelona e Bayern, decidido na semana passada. A noite vi o Grêmio, mais tarde o Corinthians.
O que os 3 jogos tem em comum? Influência direta no maldito “gol fora”.
No primeiro não havia jogo. A mais remota possibilidade dos paquitos da mídia brasileira reverterem o placar era automaticamente anulada por não terem um gol fora.
Mais tarde o Grêmio fez ótima partida até fazer o gol. Ali, imediatamente, a prioridade passou a ser não tomar. 1×0 é mais resultado que 3×1 em muitos casos. Todo time prefere ir pro jogo de volta sem ter sofrido gols em casa, até mais do que ter feito.
O Corinthians passou o jogo tentando achar um gol. Não encontrou, sofreu, e desde então o Boca recuou e se fechou pra não tomar.
A idéia, quando lançada, era tirar os times visitantes da defesa. Hoje, ela faz o mandante se resguardar.
Até que ponto isso faz algum sentido, ainda?
Hora da FIFA rever a idéia equivocada de que um gol de pênalti roubado pode valer mais num campo a 200 km de casa do que em casa.
Não faz sentido.
Gol é gol. Aqui, lá, onde for.
Menos na FIFA.
abs,
RicaPerrone