O jogo que não passou na tv

Existe um outro campeonato por trás de todos os campeonatos. E eu consigo afirmar que, pra quem trabalha nisso, é o campeonato que realmente importa.

Neste torneio você tem dois vencedores. O que ganha dinheiro e o que sinaliza virtude pra, em seguida, com isso ganhar dinheiro também.

Quando você vai a uma agência de publicidade hoje em dia você se depara com aquele universo paralelo igual um jantar de artistas. Gente de cabelo azul fumando maconha achando que os problemas do mundo serão resolvidos com amor.

Na verdade o grande problema do mundo é a burrice. Some isso a ganância oportunista e temos um caos.

O que é bom falar hoje? De mulher, gays e racismo. Ok, como minha marca engaja nisso?

Pra ajudar? Não, idiota. Pra lucrar e mostrar pros acionistas os numeros. É só isso que importa.

E quem está do outro lado da mesa quer a verba. E quem não vai receber a verba quer a virtude. Que amanhã se converterá em dinheiro, embora se digam quase todos socialistas.

É um show. Só isso. Ou um circo, melhor dizendo.

O produto futebol feminino é ruim e tem baixa demanda. Se eu aumento a demanda forçando expectativa eu trago as marcas que buscam essas causas pra perto. Vendo, encho o rabo de dinheiro, pressiono as meninas por algo que elas não podem entregar e… que se foda! O meu já ta no bolso.

Ah como eu amo a mulher! Mesmo que pra isso eu tenha que defender que homens entrem em campo com elas e as destruam no esporte.

Bla bla bla…

Foi só dinheiro e mais um episódio triste pro esporte. A venda do feminismo como negócio e a burra aceitação da esmola por algumas mulheres.

Enquanto você vê luta, eu vejo grana. E enquanto você não conseguir ver a grana, eles vão continuar te vendendo lutas das quais não fazem parte.

E segue o baile.

Qual será a próxima grande causa a movimentar milhões com discurso?

RicaPerrone

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