O medo também é um “risco”
Primeiro registrar que independente do foco do texto o jogo entre Vasco e Avaí foi um jogão! Dois times dispostos a vencer, buscando o gol, razoavelmente organizados e bem intensos.
Dito isso, vamos ao “drama”.
Do inferno ao céu, do céu à Terra. Isso define os 90 minutos do Vasco.
Saiu perdendo, se recuperou logo, cresceu muito no jogo e fez 3×1. Neste momento, com boa atuação e uma virada, São Januário flertava com a euforia. E então Valentim correu um risco.
Na verdade ele já havia corrido um quando mudou no intervalo em busca da virada. Virou, se consagrou por ousadia (e necessidade). Quando vencendo por 3×1 podia manter, arriscar matar ou recuar.
E recuar também é um risco.
Pode acontecer o que aconteceu. Uma bola do Avaí entrou, a vantagem ficou pequena pro jogo de volta e o ambiente favorável virou vaias.
Merecidas? Não diria. Mas compreensíveis.
Além da frustração do gol no final, houve também uma boa atuação, uma grande virada e um time em evolução. A vantagem não é muito boa, mas o que o Vasco apresentou é.
Eu sairia de São Januário confiante se fosse vascaíno. Mas não nego que também sairia puto com o resultado da “prudência” do treinador.
RicaPerrone