O Oscar do mimimi
Nem acabou 2019 mas já temos diversos indicados. O novo e mais cotado é o presidente do Santos, que por dizer que ia “matar os gambás” referindo-se a uma óbvia eliminação do rival pelo apelido pejorativo deles.
Eu ando desenvolvendo uma nova teoria sobre esse tipo de absurdo.
Não é que pega mal ou que gera rejeição. Nós, seres normais não criados numa redoma virtual cercado de mimimês, procuramos aquela meia dúzia de imbecis que fazem disso motivo para reflexão e choro e amplificamos a voz deles para termos com o que nos revoltar.
Lembre-se. Na escola, aqueles 3 idiotas que sentavam lá num canto e não se davam com ninguém eram ignorados. Hoje a gente pega o que eles dizem e coloca na porta da escola para podermos dizer que eles são idiotas.
Ora, se são idiotas deixem eles ali no mundinho deles. Somos nós que estamos ouvindo demais esses caras.
Qualquer pessoa de bom senso e do futebol ignoraria a frase do presidente do Santos. Mas existem os oportunistas e os idiotas. Esses dois somados não chegam a 5% do público, mas a gente amplifica como se fosse 50.
Quando alguém de microfone nas mãos se faz de bobo e cria polêmica com isso dá nervoso. Mas é apenas uma tentativa de embalar uma polêmica até que se peça desculpas e a pessoa se sinta responsável por ter causado algo no alvo, no caso, o presidente.
Puta frescura. Que matem os “gambás”! Ou que morram as “sereias”. Qual o problema?
RicaPerrone