Os 5 famosos mais “desconhecidos” do futebol brasileiro
Você está acostumado. O jogador aparece, brilha, se firma, vai pra um time grande, chega na seleção e logo está na Europa, onde normalmente fica até começar a ter dores no joelho, ou simplesmente decretar que não se adaptou e quer voltar. Esta quase regra do futebol brasileiro tem suas exceções.
E na lista dos que fizeram o caminho inverso do sucesso, escalei os 5 mais curiosos casos de quem saiu desconhecido para voltar dando autografo no aeroporto.
Eis a lista.
1º) Pepe (Real Madrid)
O zagueirão Kléper Laveran saiu de Maceió sem nem ter jogado profissionalmente no CRB, o que já não teria sido uma grande vitrine. Foi pro Marítimo de Portugal, passou pelo Porto e, sem nenhum apelo por aqui, se naturalizou portugues, podendo assim ser convocado pela seleção de Cristiano Ronaldo. Até que um dia veio a bomba: Pepe, apelido que leva como “nome artístico”, assina com o Real Madrid por 30 milhões de Euros! Até hoje ninguém sabe muito bem o porque. Mas, o Real Madrid pagou.
2º) Cacau (Stuttgart)
Claudemir Jerônimo saiu do Brasil em 1999. Jogou míseras 12 partidas pelo desconhecido Nacional e logo alguém o levou para o tão desconhecido quanto Turk Gucu Muchen, da Alemanha. De lá, para o Nurnberg, e dali para o Stuttgart, onde já fez mais de 65 gols. Sem ibope na sua terra natal, seguiu os passos de Pepe e resolveu se naturalizar. Negro, 1,80m, um inconfundível e legítimo alemão. Esteve na Copa de 2010, onde fez até gol. Seu time eliminou a Argentina por 4×0, mostrando que se a nacionalidade mudou, o dom de derrotá-los continua o mesmo.
3º) Deco (Fluminense)
Era uma vez um garoto que jogava nos juniores do Corinthians. Quando foi ao profissional, em 1997, não conseguiu mais do que 2 jogos e nenhum destaque. Do Timão ao CSA, do CSA ao Benfica. Lá, emprestado a times menores de Portugal por 2 anos. Até que o Porto, rival do Benfica, resolveu tentar. Ali Deco se tornou um grande jogador. Dali foi ao Barcelona, se naturalizou português, jogou pela seleção em 2 copas do mundo e até gol no Brasil já fez. Foi ao Chelsea, colecionou títulos em sua carreira européia e voltou ao Brasil em 2010, com status de craque, para ajudar o Fluminense a ser campeão brasileiro.
4º) Hulk (Porto)
Givanildo Vieria é da Paraíba. Aos 19 anos, sem ter chances no Vitória, foi emprestado ao Kawasaki Frontale, time sem muita expressão no Japão. Agradou, foi contratado e rodou o país vestindo a camisa de mais 2 clubes. Em 2008 foi contratado pelo Porto, fazendo caminho semelhante a alguns citados acima. Ali, virou artilheiro. Dali, foi pra seleção. Mas diferente dos anteriores, este vestiu a camisa do Brasil a tempo de não mudar sua nacionalidade.
5º) Afonso Alves (Al-Sadd)
Quem era aquele atacante alto que marcou a passagem do Dunga na seleção brasileira? Afonso Alves não era ninguém até sair do Galo, tendo feito míseras 6 partidas. Foi pra Suécia, onde ficou ainda menos conhecido. Dali, para um tal de Heerenveen da Holanda. Ali fez 45 gols e chamou atenção de um cara: Dunga! Que por acaso era o técnico da seleção. O convocou 8 vezes, suficiente para que Afonso se tornasse famoso em todo mundo, conseguindo até se transferir para o futebol inglês, mesmo que para um time pequeno. Dali para o Al-Sadd, onde permanece até hoje, novamente desconhecido, sem sequer ser citado na seleção brasileira.
Quer mais escalação?
Claro que o futebol brasileiro é supervalorizado lá fora e vai ficar ainda mais com o Mano Menezes no comando da Seleção. Mas não é só no futebol! A novidade é que, depois de ganhar um selo de qualidade internacional na Europa, a Kaiser também já foi escalada pelo Mano Menezes. Olha aí o vídeo:
E a sua escalação de coisas boas? Como seria?
abs,
RicaPerrone