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Futebol

Os frutos de nossos delírios

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O fato do Brasil jogar a Copa cheia de “guerreiros” em 2010 e ter o time pisoteado por um segundo tempo ruim é fruto da nossa cobrança pouco inteligente.  O fato de, após este jogo, termos colocado um técnico novo e chamado um monte de novos talentos pra lá, idem. Fomos nós que pedimos.

O fato deles se acharem craques mais ainda. Fomos nós que cravamos.

O time do Mano é o meu, o seu, o da imprensa toda. Todos nós pediamos este time, e se ele não funciona, repito, é mais fácil dar nas costas do Mano do que assumirmos todos que não estavamos tão certos assim.

Mano é bem mais responsável, é óbvio. Mas a turma do “eu sabia”, nesta Copa América, é tosca.

Se sabia, porque pedia?

Tá dando errado. E se está dando errado não é só porque o Mano errou aqui ou ali, nem só porque você acha o Jadson ou o André Santos fracos.

Está dando errado porque a mentalidade está errada.

Nós somos oito ou oitenta em quase tudo, idem no futebol. Quando perdemos jogando bonito, queremos um time que corra e não jogue nada. Quando perdemos jogando nada, queremos um time cheio de firulas. E assim vai, até que a gente entenda que o meio termo cabe melhor.

Como não entendemos e continuamos cobrando horrores da seleção, afinal somos apaixonados por ela e fazemos tipinho de “nem aí”, dá nisso.

Indiferença é o oposto de revolta. E se a seleção gera a revolta que gera, tudo que ela não tem sofrido é “indiferença”.

Neymar, Ganso, Pato, Robinho, Luvcas, Ramires, entre tantos outros, são apenas jogadores com POTENCIAL enorme mas que não tem AINDA uma carreira sólida o suficiente para serem chamados de “soluções de problemas”.

São, ainda, apostas.

A nossa seleção cai na burrice, exigida por nós, diga-se, de todo fim de Copa reciclar todo mundo ou manter todo mundo. A reciclagem não é natural, é ordenada.

Você já viu isso funcionar?

Nem eu.

Não temos zagueiro melhor que o Lucio, e ele fica. Assim deveria ser em outras posições.

O Daniel está jogando muito mal. André idem. Sem os laterais, não adianta dar na cabeça do Mano.

Gustavo Poli disse, em sua coluna, algo relevante: Se dois técnicos agem igual em relação ao Marcelo… talvez o problema seja o Marcelo. Talvez.

Nós não temos a super-safra de antigamente porque NÓS queremos e avaliamos apenas resultados. Exaltamos o futebol de zagueiros e volantes e hoje é so o que revelamos.

Não sejamos hipocritas nem covardes.

Ao invés de ficarmos batendo durante 4 dias até o jogo com o Equador, talvez seja hora também de refletir o que nós pedimos, o que nós achamos certo e onde nós exageramos, tanto na cobrança quanto no oba-oba.

O time do Brasil está sendo rascunhado. E tem jogador achando que tá faltando só a cereja do bolo.

Não se decora uma casa sem telhado.

E também não se culpa só os pedreiros se nós, engenheiros, fizemos o projeto junto com eles.

Quer trocar o técnico? Troca. Qual treinador da seleção foi aceito nos últimos 30 anos? Nenhum. Isso responde tudo.

Cobramos porque som0s brasileiros e somos os melhores nesse tal de futebol. E assim, vencendo sempre, soberanos no planeta bola, ainda vivemos reclamando como se cada derrota representasse uma crise enorme.

Se fossemos argentinos faríamos o que? Suicidio coletivo?

abs,
RicaPerrone

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Futebol

O Brasil é um hospício

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Deve ter se passado uns 30 anos desde que o Brasil entendeu que violência no futebol é responsabilidade coletiva. Desde então os casos continuaram e nada mudou. Porque será?

Será que mesmo vendo a campanha na tv “somos todos torcedores” os marginais não pararam de brigar? Ora, que surpresa!

A distância que ha entre imprensa, justiça, opinião popular e o crime é tão surreal que em 2 dias de arquibancada qualquer idiota percebe.

Discute-se a violência no futebol. Não há violencia no futebol.

A violência é nacional, social, 24/7. Vai acontecer no estádio do mesmo jeito que no bar, no shopping, em qualquer aglomeração onde marginais se misturem a uma massa.

O marginal é frouxo. Ele nunca faz sozinho com a cara limpa. Sempre em bando pra que punam o bando, nunca ele. E então, encoberto por otários que topam pagar a conta dele, ele repete. Repete. Repete. Repete. E quando morre um, foi “a violencia no futebol”.

Não fode. Foi a justiça brasileira e a burrice coletiva midiática que não consegue enxergar haver nisso uma dose de crime organizado com outra de verdadeiros bandidos que isoladamente não fariam se existisse um cpf em questão.

Mas não há. Querem punir alguém, não importa quem. É mais fácil e impactante acreditar que tirando do ˜torcedor” a entrada no estádio você o puniu. Burrice. Ele não está nem ai.

Será tão dificil notar que repetir a ação por 30 anos e não ver resultados indica uma ação errada?

Que diabos tem o Sport e seus 99,9% de torcedores de bem com isso?

Segue o circo. Os palhaços não tem mais esperança. Quem sabe amanhã numa campanha de tv conscientizando quem não precisa o bandido veja e pense “poxa nao vou mais brigar então”. E então, a paz reinará. Mas só no estádio. Na vida, seguimos convivendo com crime. Mas no estádio a gente vai impedir com uma campanha ou uma punição em massa atingindo 99,9% de inocentes pra buscar 0,01% de culpados,.

Rica Perrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Futebol

4 passos para começar a apostar em futebol

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De forma simples, 4 passos pra você entender como funcionam as apostas esportivas.

1- Como funciona?

Você vai encontrar nas casas de apostas um número em cada opção que chamamos de “odd”. Aquele é o valor que sua aposta vai te pagar caso você acerte. Ou seja.

Corinthians 2.1 – Empate 3.0 – Palmeiras 2.4

Você aposta 100 reais que o Corinthians vence o jogo. Se você acertar, você recebe 210 de retorno. Tirando seus 100, 110 de lucro. E obviamente isso elevado a mil reais renderia 1200 e assim por diante.

Se você errar, perde tudo.

2- Só pode apostar no vencedor?

Não. As casas de apostas te oferecem centenas de apostas por jogo. Quantos escanteios, gols, placar exato, quem marca, quanto acaba o primeiro tempo, cartão vermelho e assim por diante. Quanto mais específica e difícil de acontecer, mais alto o valor de retorno. Por obviedade, quanto mais fácil, menos você ganha.

Portanto, ao buscar o resultado altamente lucrativo, use o bonus da casa para não perder seu dinheiro.

Você verá valores como 2,5, 3,5. E se perguntará: Como assim 3,5 escanteios no jogo? É a forma didática de te dizer que você apostando em mais de 3,5 escanteios no jogo com 3 você perde, com 4 você ganha.

3- Como funciona o bonus?

A casa determina que você ganhara X% sobre seu primeiro deposito. Algumas até 300, outras até 200, até 500 reais já chegou. Mas são campanhas que começam e terminam e não um valor fixo.

Você deposita 300, ganha mais 300. Pode sacar? Não! Tem regras. Mas o tal do risco que você quer correr pra ganhar uma bolada está nesse dinheiro que, em tese, nem era seu. Aproveite-o!

4- Vou ficar rico com apostas?

Pode acontecer, é claro. Mas a normalidade é você encontrar ao longo do tempo o seu perfil de apostar. O cara que aposta alto nas zebras e quando ela sair valeu o investimento, o que aposta 50 reais, 20 reais por jogo pra se divertir, ou o profissional que usa estatísticas pra ganhar sempre pouco a pouco e faz disso quase que um negócio.

O risco está sempre ali. O de perde tudo e também o de ganhar uma bolada. A única coisa que explica a febre pelas apostas é que você tem muito mais chance e mérito em acertar uma vitória do time X ou um gol do Fulano do que jogar 6 numeros da mega sena. No futebol você pode analisar o cenário e arriscar.

Entendi! E agora? Por onde começo?

Você escolhe uma casa de apostas, faz seu cadastro e coloca seu deposito pra ganhar o bonus oferecido. Vamos sugerir a você a Novibet, que é uma casa muito grande da Europa que não vai te gerar o desconforto da dúvida quanto a seriedade.

Ali você pode se cadastrar clicando aqui e terá R$ 500 reais de bonus se depositar 500. Se depositar menos terá o valor dobrado até 500 no máximo.

E depois? Só escolher seus jogos e apostar. Se não for lucrativo ou uma perda de dinheiro, no mínimo o futebol se tornará muito mais interessante pra você. Todo jogo é um drama, todo jogo vale e todo dia você tem a esperança de ganhar um dinheiro extra.

Dica: Nunca aposte mais do que 20% do total da sua banca num só jogo. Assim você poderá perder e continuar com saldo para recuperar nas próximas partidas.

Clique no banner abaixo, faça seu cadastro e boa sorte!

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