A Estácio podia reeditar o “tititi” trocando pra “mimimi” e contar a história de mais um surto virtual de viadagem coletiva.
Ah, o futebol e seus insaciáveis entusiastas. Basta um carro amarelo para ofender o azul. Bastou a décima sétima prova que carnavalescos raramente sabem fazer algo sobre futebol para que novamente inventassem uma polêmica.
Sou Mocidade. Não sabia, como quase ninguém sabia, que a harmonia (que não é nem ala) viria de Sport, time do Fernando Pinto, homenageado no enredo e, portanto, dentro do contexto.
“Que número?”, alguém deve ter perguntado. E 87, ano da maior conquista do clube (contestável ou não) foi sugerido.
O carnavalesco da Mocidade não faz idéia do que é a polêmica de 87. Simplesmente passou. E se houve intenção de alguém em fazer algo com aquilo foi “brincar”, não, jamais, em hipótese alguma, ofender ou entrar em polêmica.
Carnavalescos e futebol tem uma história de fracassos que pode até ser coroada com a “apaixonante” homenagem ao Zico. Aquela onde todas as alas e carros falavam a mesma coisa, usavam bolas e chuteiras, num show de mesmisse num desfile que encheu a Tijuca de razão.
Sim, pois se é pra fazer o igual, que se misture a corrida maluca ao Senna e faça algo ao menos que não seja repetitivo por 30 alas.
Mas veja você, que ficou ai todo “de mal” da escola porque achou um “desrespeito” ao seu clube usarem a camisa do homenageado e citarem o que eles, no caso, consideram o maior momento do tal clube, o que foi o abra alas do carro que homenageou o maior ídolo do Mengão.
Havia taças da Copa do Mundo nele.
Sacanagem?
Não. Desconhecimento de causa. Só isso.
Carnavalescos dificilmente entendem de futebol. Sim, sei o que você pensou, mas não vou escrever porque o Jean Willys pode ler e ganhar votos com isso.
Mas é.
Mundos distantes.
E por isso, cheios de erros nos detalhes. Mas jamais maldosos como o virtual mundo futebolístico procura enxergar.
abs,
RicaPerrone