De virada e goleada
O otimista é aquele cara que espera sempre o melhor. O mais otimista dos tricolores esperava uma noite no mínimo difícil. E o mais comum temia pela “lei do ex” diante de um dos mais implacáveis ex de toda a história.
Jogando mal, o Flu chegava aqui olhando pro G4 só sendo muito otimista. O Galo, no pior dos seus sonhos, se mantém nele. Distintos, com potenciais absolutamente desproporcionais no momento, mas que quando colocados frente a frente pareciam ter invertido as perspectivas.
Que Flu é esse que jogou hoje? Não é o do final de semana passado. E esse Atlético que oscila e depende quase que o tempo todo do talento individual dos seus jogadores, pouco produziu, pouco mereceu, muito preocupou.
Agora, o corte é com 40 pontos. O Flu tem 37, o Galo 42. Nem lá garantido, nem cá descartado. E a tomar o jogo de hoje como referência as previsões até poderiam se inverter. Mas não. Sejamos pés no chão. O Flu jogou no seu limite, o Galo nem conseguiu enxergar o dele.
Mas é do que apresenta que a tabela se alimenta, não do que se poderia apresentar.
Hoje o Tricolor dorme sorrindo, fantasiando uma Libertadores que até as 20h desta segunda-feira nem ele imaginava ser viável. O atleticano, se dormir, dorme vendo o título longe e a Libertadores também não tão certa.
Porque perder hoje era improvável? Não. De forma alguma. Até porque ganhar do Fluminense no Rio é muito difícil. Do Fluminense, do Palmeiras, do Flamengo e do Cruzeiro numa mesma partida, quase impossível.
abs,
RicaPerrone