GrêmioSeleção Brasileira

Se vira, Tite!

Meu professor, eu sei que você sabe o que está fazendo como jamais alguém soube nesse cargo.  Já procurei entender os critérios, entendi, mas ainda assim, quero argumentar.

Esses 4 caras da foto (Geromel, Arthur, Luan e Grohe) são os melhores jogadores de suas posições no país há mais de 1 ano. Eles além de boa conduta e ótimo futebol conquistaram títulos importantes, jogaram diversas decisões e se comportaram bem em todas elas.

Eu respeito critérios táticos e técnicos, mas também entendo que é parte do cargo de treinador da seleção valorizar o futebol brasileiro. E portanto dizer para nossos jogadores que estando tão bem aqui quanto um jogador que atua num time mediano na Europa, que ele tem sim a preferência.

Eu jamais pediria o Grohe na vaga do Alisson. Mas do Neto, eu tenho certeza que ele merece estar.

Eu não quero que o Thiago Silva saia da seleção. Mas o Geromel é muito melhor e tem feito muito mais do que o ainda garoto Rodrigo Caio.

O Arthur é caso simples pra mim. Eu sou um grande fã do Fred. Mas quando dois jogadores de alto nível jogam parecido e um deles está no Brasil e outro optou por um clube médio europeu, acho que é SIM papel do treinador da seleção privilegiar o nosso desde que não haja perda técnica. E não haverá.

O Luan, por fim, eu entendo facilmente olhando pro plano tático que ele não se encaixa no time. A função do Luan não existe na seleção. Os dois jogadores que atuam centralizados são quase “volantes”e não meias que fazem o “10” antigo na meia lua adversária sem tanta força de recomposição.

Eu juro que entendo!

Mas o melhor jogador da América, o garoto que entrou no time olímpico e mudou o time trazendo o caneco inédito não teria lugar na seleção de seu pais mesmo como opção EXATAMENTE para mudar o jogo embora não seja o ideal no plano tático original?

Tite, meu ídolo, eu sou desses que discuto até o dia da convocação e naquele momento os torno meus 23 protegidos até o último jogo porque entendo que o jornalismo é um detalhe irrelevante perto de ganhar uma Copa. Entre torcer pra vocês e fazer meu trabalho, eu juro por Deus que prefiro ver o Brasil campeão.

Mas professor… se for seis por meia dúzia, dá pros “nossos”. Diz que “jogar aqui” não é um mau negócio. A gente precisa.

abs,
RicaPerrone

 

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