Sim, Kaká!
No meu ideal de seleção, “futebol não é momento”. Momento é quando um jogador mediocre pega confiança e começa a fazer o que ele não faz por rotina. Ou quando um genial jogador começa a errar por algum problema pessoal, enfim.
Fato é que sabemos que em breve os dois voltarão ao normal. E pra mim a seleção devia ser um time, um cargo por merecimento a médio prazo, onde pra ser convocado você tivesse que passar por etapas e então, quando convocado e parte do grupo, não perderia sua vaga ao primeiro rapaz que jogasse 6 rodadas bem no Brasileirão.
Kaká nunca foi na seleção o que foi no Milan, e depois do Milan nunca mais foi em lugar algum. Mas é um jogador de alto nível, experiente e melhor que William e Oscar ainda.
Aos 32 anos contesta-se a “renovação”. Não tem que haver renovação forçada, nem com data. Ela acontece todos os dias, o tempo todo. Quando ele não for mais o melhor meia, entra outro. Quando esse outro perder espaço, entra outro. Não precisa a CBF ou a mídia determinar que “agora é pra renovar”.
Kaká hoje é um meia que a seleção não tem e precisa. Sua convocação não é apenas justa como também sorte da seleção. Não por perder Goulart, óbvio, mas por ter em Kaká e Robinho dois jogadores que tiram um pouco o peso dos meninos que não apenas tem pouca idade como também tem um 7×1 pra carregar nas costas.
O Hulk e o Daniel Alves me causam espanto. Kaká, não.
abs,
RicaPerrone