Tá rindo de quê?
Daniel Alves joga no Barcelona. Campeão de tudo, cobra bem faltas, dá muito passe pro Messi, virou uma lenda no futebol por comer uma banana e é um sujeito carismático.
Em momento algum em qualquer descrição sobre Daniel há uma grande referência sobre o fato dele ser lateral direito. Até porque, ele não é.
Daniel joga na “Zona Beckham”. Entre a defesa e o ataque, sempre no setor direito, lançando e cruzando na área, as vezes driblando e arriscando algo mais. Mas sempre pra frente. Nunca como um marcador, no que aliás, é péssimo.
Só que na seleção ele joga de lateral. Ele cobre Paulinho, que sobe muito. Ele teria que levar o jogo a sério e evitar coisas como tentativas de chapéu na defesa empatando jogo de estréia de Copa. Ou, talvez, perceber após alguns anos jogando futebol quando e onde o adversário vai tentar a jogada.
Daniel perde todas as bolas lá atrás. Joga se divertindo, como se fosse contra o Getafe no poderoso Barcelona de 2 anos atrás que não perdia pra ninguém.
Isso aqui é Copa do Mundo, não a porcaria do campeonato espanhol onde se cobra alguma responsabilidade 2 vezes por ano no máximo em clássicos com o Real Madrid.
O que fez Daniel na estréia beira o deboche. Enquanto todos tentavam se virar pra conseguir empatar e virar o jogo, ele tentava enfeitar jogadas e não tomava conhecimento do que acontecia nas suas costas.
Um emblemático lance no primeiro tempo ele desiste da jogada e o jogador croata chega e consegue cruzar. É inaceitável.
Daniel veio a passeio, talvez pra falar de bananas. Talvez pra mostrar sua roupa nova divertida ou pra ser o amigão do Neymar. Mas ao contrário do craque da camisa 10, ele parece estar bem mais focado em “ser da seleção” do que fazer parte de um grupo vencedor.
Inaceitável a postura de Daniel Alves na estréia. Nunca confiei muito, agora então, já sairia com Maicon de titular na terça-feira.
Enquanto Oscar muda seu jeito de jogar para conseguir estar no time, Daniel brinca de ser lateral direito.
O pior em campo. O único jogador da seleção que conseguiu tirar a torcida do sério. Não porque errou, já que todos podem errar. Mas porque se divertia errando.
Se liga, Daniel. Essa camisa amarela é coisa séria. Bem mais séria que a do Barcelona.
abs,
RicaPerrone