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São Paulo

Título é título

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Passou. Pouco importa se apertado, se sem fazer um golzinho no tal time que nem roupa de goleiro tem.  A atuação do SPFC nesta quarta-feira não muda nada no amplo favoritismo que tem pela vaga na Libertadores em 2013.

E sim, é favorito. Por ser o quarto, por ver o quinto despencar e por ter na sulamericana uma segunda chance, enquanto Inter, Fogo e Vasco só podem via Brasileirão.

O relevante desta noite é a diferença entre um campeonato comum e um mata-mata. Desde 2005 o SPFC não consegue ganhar nada que não tenha pontos corridos. Preocupante pra quem visa todo ano como quase “única coisa que interessa” uma Libertadores.

Sulamericana não é um torneio mega importante, pra alguns é só “uma vaga”.  Mas não é por ai. Título é título, e qualquer um, mesmo uma Taça SP de juniores, vale mais do que uma vaga.

Convite pra entrar não significa que você terá sucesso lá dentro. Só significa que, como os outros 40 perdedores, você estará lá.  Comemorar vaga é “aceitável”, compará-la a títulos, não.

A sulamericana não deveria ser a prioridade por levar a Libertadores. Deve ser meramente porque é a chance de um título internacional, com finais, semi finais, casa cheia e taça no fim do ano.  Sim, vale alguma coisa.

Acostumado a fazer contas e se dar bem com elas, o SPFC parece um time pouco vibrante. As vezes corre, as vezes pára.  Não há um ritmo, há sempre uma expectativa do melhor e do pior dentro do mesmo evento.

Como jogou hoje, não leva nem vaga pras semifinais. Mata-mata é um torneio que não perdoa vacilos, não tem “amanha recupera contra o Goiás”. Torneios em mata-mata exigem o “algo mais”, não apenas o “não perder”, suficiente nos pontos corridos.

Não vimos “nada a mais” hoje, de novo.

Pra ser campeão não basta fazer o suficiente. É preciso ir além.

E sim, a Sulamericana deve ser prioridade pelo simples fato de levar ao mesmo lugar que o Brasileirão com um porém: É título.

abs,
RicaPerrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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