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São Paulo

Um Tricolor “comum”

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Entendo que é difícil aceitar para muitos torcedores do glorioso São Paulo, mas as vezes, ou na maioria das vezes, a vida nos deixa num patamar comum. Vencer todo dia é chato, sem graça, torna a conquista algo menos relevante do que de fato é.

Talvez por capricho, talvez por acaso, o futebol raramente permite um clube no topo por muito tempo. No Brasil, nunca.

O São Paulo tem hoje um dos melhores times do Brasil. Falta um beque aqui, um lateral ali, talvez um reforço ou outro, mas… e pra  quem é que não falta?

O Santos não tem zaga, o centroavante é o Alan Kardec. O Flu não tem uma grande defesa. O Corinthians não tem um craque em seu elenco. O Vasco sem Dedé é complicado e sua dupla de ataque titular são dois jogadores que foram “chutados” de Inter e SPFC recentemente.

Nem o Barcelona, todo poderoso mais recente, era perfeito. Time que tem Mascherano não é perfeito.

A partida de hoje no Morumbi foi comum.  O São Paulo jogou melhor que o Bahia, teve mudanças no intervalo que o treinador fez pra consertar o próprio erro e sair de gênio ao invés de teimoso e mais nada.

É assim a maior parte dos jogos para a maior parte dos times.

Acostumado recentemente ao incomum, os tricolores acham um “absurdo”  o que está acontecendo. E não, não está acontecendo nada.

Anormal era ser tão superior aos demais, coisa que não é, nunca foi, nunca vai ser. Neste país não haverá um Manchester pra brincar com o resto. Somos grandes, temos muita camisa, não funciona assim.

São 3 pontos de 3 prováveis, pois o Botafogo no Rio é favorito. Nada anormal, nada espetacular, nem pra causar qualquer tipo de “necessidade de protesto”.

Ser semifinalista da Copa do Brasil e entrar competitivo no Brasileirão é o normal. E o SPFC, glorioso e diferente em talvez 15 dos seus 75 anos, vive um momento comum.

Aquele que, se não existir, também acaba matando o “especial”.

abs,
RicaPerrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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