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Garantindo o emprego

Ricardo Gomes entrou em campo ontem com a formação quase perto do óbvio. Meteu o time que mais deu certo, tirando a lateral esquerda, onde o “melhor jogador do mundo” segue como titular sem nenhuma explicação.  Durante o jogo, quando o SPFC vencia e encarava um adversário que não se postou com 11 na defesa o jogo todo, resolveu que era hora de segurar seu emprego.

Tirou Fernandinho, meteu Jean. Recuou para não perder, e claro, quase perdeu. O Once Caldas passou a agredir o SPFC e só não empatou porque Deus ficou ali na trave do lado do Ceni soprando bola pra fora.

O SPFC correu, se dedicou ao jogo, mas deixou claro que isso não basta. Sua torcida é realmente apaixonada pela competição, talvez igual a ela só a do Grêmio neste campeonato. 50 mil pessoas foram lá ver o jogo que não valia nada.

50 mil pessoas para chamar Ricardo Gomes de Burro, quando na verdade o termo “covarde” caberia melhor.

Mexeu no time pra segurar o emprego, claramente. Preferiu o meio a zero do que tentar fazer o time crescer e jogar melhor. E assim, conseguiu.

1×0, magro, sofrido, cheio de sustos, com a posse de bola pessimamente administrada, dando bola pro rival o tempo todo e jogando com raça, só.

Este SPFC também não é favorito a nada. Precisa melhorar, e bastante.

Como bem disse o Capitão, ainda bem que tem Copa. Aí, se chegar as semi, pára por 1 mes pra tentar fazer a bola rolar direito.

Quem sabe?

Mas ontem o Ricardo Gomes foi covarde. Muito covarde.

Era só o Once Caldas e, pior, nem valia nada.

O que fará quando for um Corinthians, Inter, Flamengo, ou algum sulamericano de mais camisa que não jogue o tempo todo pra “não perder”?

A coisa caminha igual no Morumbi. O time vence, mas não convence.

abs,
RicaPerrone

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