Tá na hora de jogar bola
Os resultados do Fluminense são bastante positivos e pouco contestáveis. O time briga no G4, monta um elenco aos poucos bastante competitivo e tem todos os argumentos para brigar pelo título brasileiro.
A questão não é a derrota pro Avaí em si, mas a forma com que o Fluminense tem se apresentado.
A impressão que dá assistindo aos jogos recentes é que o Enderson treina o time para se defender e quando tiver a bola alguém que ache um lance individual que desequilibre. Não há troca de passes rápida e jogadas repetidas. Não há um padrão ofensivo.
É a bola retomada, a disposição tática do time bem determinada e que alguém faça algo diferente. A bola tem que chegar no centroavante. Como? Não sei! Alguém dá um jeito.
Olha o mapa de calor, não tem Fluminense no setor intermediário ofensivo. É aberto pra cruzar ou lançar direto dos volantes pros atacantes.
Eu não posso dizer que ele pense assim, mas posso afirmar que esse tipo de jogo me lembra muito o do Muricy, que odeio. Um time focado em errar pouco e aproveitar as chances que tem. Funciona? Sim. Mas é coisa de time pequeno. O Fluminense tem time e camisa pra impor seu jogo especialmente em casa ou contra times menores.
Não tem acontecido.
E repito: Não me preocuparia com a derrota pro Avaí. Me preocuparia com a falta de criação e jogada ofensiva do Fluminense seja com Gerson, com Ronaldo, com Fred, sem Fred.
O vencedor tende a ser o que acerta mais, não o que erra menos. Embora nos pontos corridos a segunda também funcione.
abs,
RicaPerrone