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Fórmula 1

Flea Schumacher

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Você conhece o Michael, o Ralf, talvez tenha ouvido falar na Corinna, na Cora, no Mick, na Gina.  A família Schumacher não é exatamente uma novidade pra quem gosta de esportes, especialmente a F-1.

Mas talvez a Flea você não conheça.

Em 1996, já campeão do mundo duas vezes e estreante na Ferrari, Schumacher estava em seu boxe quando viu um fiscal de pista afastar a pontapés um vira-latas que rondava aquela área em Interlagos.

Michael deixou o que estava fazendo e foi pedir que o rapaz não tratasse o animal daquela forma. O fiscal explicou que era um vira-latas e que vivia por ali procurando comida e alguma atenção.

Cheio de pulgas, carrapatos e sarnas, a cadelinha olhava com o rabo entre as pernas para a conversa dos dois. Até que Michael se aproximou e a tratou com carinho.

Voltou ao boxe, chamou sua esposa e pediu que ela levasse a cadelinha para um veterinário próximo para dar vacinas, tratar as pulgas os carrapatos, além de um bom banho e ração.

Corinna fez isso enquanto Michael treinava. E retornou com a cadelinha feliz da vida. Após as devidas “carteiradas” para que pudessem entrar com um cachorro no hotel, Schumacher perguntou se ela tinha dono. Informado que não, resolveu adotá-la.

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E não mandou para uma ONG paulistana com uma verba mensal. Levou a cachorrinha para a Suiça, onde mora, e desde então “Flea”, que significa “pulga”, se tornou parte da família Schumacher.

A partir de então Flea mora num castelo, come do bom e do melhor e tem outros irmãos cachorros, a maioria adotados pelo piloto.

De vez em quando ia a algum grande prêmio passear com o dono.

Força, Schumacher!

abs,
RicaPerrone

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Nosso Hamilton

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Fórmula 1

Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? É pior pra Globo ou pro evento?

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Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? E se sair, é simples assim a troca por outra emissora? É pior pra Globo ou pro evento?
 
https://youtu.be/HZv393lq-vE
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Fórmula 1

Aos jovens brasileiros

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Se você tem perto dos 20 anos, não acredite em super heróis.

Quando seu pai, tio, avô ou alguém mais velho tentar te explicar algo sobre Ayrton Senna, conteste. Duvide como você sempre duvidou dos poderes do homem-aranha, por exemplo.

Não aceite ouvir dizer que algo tão valioso passou enquanto você já era vivo mas não podia perceber.  Ou que por alguns anos perdeu o privilégio de ter vivido naquela época.

Se você não entende o endeusamento a um simples piloto, não tente.  Esta geração, infelizmente, é incapaz de saber do que estamos falando simplesmente porque desde então o mundo nunca teve algo parecido.

No esporte, na música, no teatro. Onde for. Há 26 anos a humanidade sobrevive sem um super herói.

Super herói é aquele cara que faz algo que os outros não podem fazer. Aquele que quando termina sua missão gera prazer, alívio e uma incrível sensação de superioridade.

“Como ele faz aquilo?”, é a pergunta que sempre aparece após uma atuação do super herói.

Talvez você não possa imaginar porque diabos seu pai ainda para em frente a tv domingo lá pelas 10 horas pra “dar uma espiada” em quem está na frente.  Coisa rápida, ele nem gosta de F-1. E nem precisa.

Ele nunca ligou a tv desde 1994 pra ver quem estava ganhando. Na verdade, nenhum de nós nunca fez isso. Apenas olhamos para tentar acreditar que acabou. Como que confirmando uma lenda para poder continuar o domingo sem esperança de se sentir mais orgulhoso e brasileiro naquele dia.

Ayrton foi o cara que fez na pista o que alguns outros já tinham feito. De uma forma, porém, que nunca mais ninguém ousou fazer.  E não, não pense que sou daqueles saudosistas idiotas que acha que nunca mais pode haver alguém melhor que ele.

Pode! Se bobear até já teve.  Mas como ele, não. Nunca mais.

Ayrton era o tapa na cara de todo domingo de manhã. O cara que dizia, com aquela bandeirinha imortal, que você podia continuar seu dia mais feliz, forte e orgulhoso. Que aquele país que vivia na merda em meio a mil problemas não era só uma merda.

Era, também, vencedor.  E portanto, “éramos”.

Senna foi meu super herói. Por isso não acredito em nada que vi naquele 1 de maio, há exatos 22 anos.  Eu ainda ligo a tv toda semana pra procurá-lo no grid, para ver a bandeirinha no alto, a música, o meu pai aumentando o volume as 10h45 e dizendo pra casa toda: “Vem ver! Ele vai ganhar!”.

Não se trata de F-1, meus caros. Nunca se tratou.

Senna foi o espelho do que o brasileiro sempre quis ser e nunca conseguiu. Um vencedor, o copiado e não o copiador. O invejável. O exemplo.

Ayrton não é algo que eu possa explicar a quem não assistiu ao vivo seus super poderes. Mas posso pedir que entendam as lágrimas dos mais velhos neste domingo e não tentem menospreza-la como hipocrisia ou frases como “era só um piloto”.

Senna pode ter sido qualquer coisa. Menos “só”.

abs,
RicaPerrone

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