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São Paulo

Galáctico sim senhor!

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Eu custo a usar o rótulo porque não e filosofia do treinador o “espetáculo”.  Mas não consigo me esquivar de olhar pro time do São Paulo e perceber que ninguém, talvez nem mesmo o clube, dê a este elenco a dimensão que deveria.

Ouço a todo tropeço que precisa de reforços, que isso, que aquilo. Como se não bastasse, como se fosse um frágil esquadrão.

Ora, senhores. No time titular, hoje, os 4 jogadores de frente foram a seleção brasileira nos últimos anos. No banco, mais dois. Oswaldo e Luis Fabiano.

Talvez uma grande quantidade de clubes pelo mundo considerados grandes não tenha tanto “nome” em seu elenco.  E tem mais!

Na lateral, o titular da seleção do Uruguai. No gol, uma lenda do futebol.  E acredite: Dos demais titular, apenas dois não foram da seleção sub 20 do Brasil.

É sim um São Paulo pra virar quadro na parede. Se não pelo título, que só pode ser de um, por um momento mesmo que breve da retomada da verdadeira alma do clube, que é jogar futebol e não fabricar resultados sem apresentar nada demais.

Há brilhantismo no time do São Paulo desde o meio campo.

Porra, me esqueci! Chegou o Michel Bastos, titular da seleção brasileira em Copa.

Ai você pensa:  “Então é mais time que o Cruzeiro?!”.  E lhe digo, sem receio algum que “sim”.  Claro que sim!  Mas isso no papel.  Não significa que ele será usado da melhor forma, apenas que tem peças para formar algo que funcione.

Muricy não é um estimulador do futebol bem jogado. Mas não tem alternativa quando um ataque será criado por Kaká e Ganso.  Nem que ele obrigue o time a fazer cruzamentos, serão de 3 dedos e não um chuveirinho.

Um São Paulo como há muito não se via, buscando aquilo que há pouco andou fazendo com frequência: ser campeão. Mas serei honesto, quase maluco, e direi a vocês que se este time não der nem quarto lugar mas devolver ao clube a cara de um time que joga um grande futebol, pra frente, no chão e cheio de ousadia, eu já estarei feliz.

Mais feliz até, talvez, do que outros que ganharam na base do Deus me livre.

“O São Paulo é um clube cuja grandeza não consiste em ganhar títulos, mas sim em merecê-los.”

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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