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São Paulo

Mais um “culpado”

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Rogério Ceni caiu. Era um roteiro simples, bastante comum, previsível até, embora a gente sempre torça para que Renatos e Grêmios aconteçam mais do que Dinamites e Vascos.

O ídolo comandando o clube. A inversão total do sucesso anterior parece simples, mas nunca foi.

A tentativa foi válida, mas surreal quando descobrimos que havia uma multa de 5 milhões pra fazer um teste.  Que teste é esse, meu Deus?

O São Paulo é um clube perdido sem direção desde 2007, quando Juvenal e sua turma assumiram o clube para ganhar campeonato de pontos corridos jogando um futebol de bosta enquanto faziam o que bem entendiam lá dentro.

Os gols camuflam qualquer coisa. O sãopaulino não é diferente da maioria, não vê além do placar. E enquanto os canecos eram erguidos, foda-se tudo.

Eu não sei mais como joga o São Paulo, qual a índole, a linha, os princípios e o norte do clube.  Eu só o reconheço pela camisa e pela casa.

Rogério é mais um encontro do nada com coisa nenhuma.  O clube que não sabe qual a sua filosofia com treinadores que chegam lá e encontram filosofia nenhuma. Logo, em questão de meses, nada dá certo.

A Taça de bolinhas que “sequestramos”, o futebol que deixamos de jogar, as tradições que deixamos de honrar e até mesmo a escrota vontade de ser o que não é, como o “vermelho cor da raça”.

Ninguém sabe quem é esse clube.

Rogério, Dorival, Leco, Juvenal. Tanto faz. Pode trocar mais 200 vezes, em todos os setores e direções.  A única coisa que dá certo no São Paulo é ser São Paulo.

Pegamos uma geração de filhos de conselheiros deslumbrada com o “soberano” e transformamos em “soberba”.  Uma torcida mimada que vê duendes, um estádio que ficou pra trás, um cenário político tosco, com corrupção e expulsão de presidente.  Um time que joga por jogar, que não faz novos ídolos e vive de tentar busca-los de volta.

Podem trazer o Tite, o Papa, o Padre Marcelo. Tanto faz.

Não é quem está ao nosso lado. O problema está conosco.

abs,
RicaPerrone

Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Atlético MG

Classificação Planejada 2023 – #18

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Todo ano aquela tabela polêmica que mostra o caminho dos clubes pra buscar 72 pontos e brigar por título.

Pra que? Pra você saber se um caminho foi mais fácil que outro ou não. Pra entender quem jogou mais partidas difíceis em casa ou fora e portanto compreender o que a tabela lhe ofereceu até aqui.

As tabelas não tem relação entre si. Cada tabela é pensada pro clube em questão apenas.

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São Paulo

Isso é futebol! O resto é esporte

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Nos acostumamos a fazer contas, analisar pontos e desempenho. Números, números e mais números. Parece até um esporte.

O futebol nos pega pelo ídolo, o momento, o imponderável, a expectativa de reverter o cenário em segundos. O futebol é um entretenimento que movimenta sentimentos e por consequência disso, dinheiro.

Não há dinheiro sem entretenimento. E para isso é fundamental o que muitos chamam de “loucura”. Ora, “loucura” é esperar que os de sempre entreguem mais do que o de sempre.

Ou pior: esperar que um parque de diversões sobreviva sem novas atrações, sejam elas tão boas quanto anunciadas ou não. A gente quer esperar algo melhor, mesmo sabendo ser improvável.

São 20 times. Só um campeão. Como podemos fazer os outros 19 serem interessantes, portanto?

Com ídolos. Expectativa, atrações, novidades, discussão, paixão.

Pra isso os maiores times do mundo jogam dinheiro pela janela contratando revelações que em sua maioria não dão certo.

O Real Madrid pode fazer 10 jogadores em sua base. Os dez teriam que ser campeões de tudo pra causar o impacto da chegada de um grande craque. E é disso que vive o futebol quando a vitória não é garantida.

Se é que algum dia ela foi.

James é expectativa, curiosidade, assunto, camisa, chegada, apresentação, euforia, oba-oba, talento bruto.

Se vai dar certo em campo, não sei. Gostaria. Até apostaria, pois acho craque. Mas quando o futebol brasileiro entender que a venda é de entretenimento e não de resultados, saberá que ele se pagaria mesmo se mal jogasse.

Como ainda não sabem, pode sair caro. Mas ainda assim, ver a torcida tricolor mudando o patamar da expectativa em horas é algo que o dinheiro compra. Se chama James Rodriguez.

RicaPerrone

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