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Fórmula 1

Muitas dúvidas e poucas respostas

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A F-1 2010 começou um pouco diferente do que prometia. Sem ultrapassagens, cheio de burocracia e com novas equipes que vieram para fazer mera figuração. Se era isso que a FIA queria, acertou em cheio. Mas, como não era, parece ter algumas incoerências nas mudanças.

Vejamos.

Você tira um pit de reabastecimento para aumentar as ultrapassagens na pista. Aí, os caras passam a corrida toda tendo que guiar “suave” para não acabar a gasolina e não comprometer os pneus. Ou seja, as ultrapassagens continuam dificeis.

Essa viadagem de manter pneu e combustivel do treino já encheu o saco.  Deixa os caras voarem, pô! Quem for mais rápido leva e dane-se. É tão mais prático..

Mas, na F-1, como no futebol, a mania de tentar “salvar” os pequenos acaba diminuindo a competitividade do que realmente importa.

É feio dizer, mas em todos os setores da vida importam meia duzia. O resto, infelizmente ou não, é resto.

No futebol, mandam os grandes. Mas, para agradar nanicos e tentar salva-los do fim, joga-se os estaduais.

Na F-1, para tentar igualar o nivel, vetam o crescimento natural das coisas e abrem espaço para equipes mediocres entrarem lá para nada.

Não concordo, jamais, em nenhuma hipotese, que o caminho natural das coisas seja barrado. E o que a F-1 tenta fazer desesperadamente é isso.

Resultado: Equipes pequenas VENDENDO vaga pra piloto rico, meia duzia ali na frente e um monte de porcaria atrás.

Adianta?

Não.

Alonso venceu com propriedade. Sem novidades, ele é mais piloto que o Massa e isso não é um complô. É apenas o resultado natural do talento. Massa é muito bom, Alonso é ótimo.

Rubens volta ao seu status real: Coadjuvante.

Michael fez boa prova, sendo que precisa aprender a nova F-1, ja que desde sua saida todo ano mudaram as regras e o carro. Deve ser dificil adaptar.

No mais, uma corrida chata. Bem chata.

E uma imagem em HD que parecia bem normalzinha.

A F-1 ficou devendo.

Aguardemos as próximas corridas, aí sim, saberemos o real resultado de tanta mudança.

abs,
RicaPerrone

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Capa

Nosso Hamilton

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Fórmula 1

Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? É pior pra Globo ou pro evento?

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Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? E se sair, é simples assim a troca por outra emissora? É pior pra Globo ou pro evento?
 
https://youtu.be/HZv393lq-vE
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Fórmula 1

Aos jovens brasileiros

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Se você tem perto dos 20 anos, não acredite em super heróis.

Quando seu pai, tio, avô ou alguém mais velho tentar te explicar algo sobre Ayrton Senna, conteste. Duvide como você sempre duvidou dos poderes do homem-aranha, por exemplo.

Não aceite ouvir dizer que algo tão valioso passou enquanto você já era vivo mas não podia perceber.  Ou que por alguns anos perdeu o privilégio de ter vivido naquela época.

Se você não entende o endeusamento a um simples piloto, não tente.  Esta geração, infelizmente, é incapaz de saber do que estamos falando simplesmente porque desde então o mundo nunca teve algo parecido.

No esporte, na música, no teatro. Onde for. Há 26 anos a humanidade sobrevive sem um super herói.

Super herói é aquele cara que faz algo que os outros não podem fazer. Aquele que quando termina sua missão gera prazer, alívio e uma incrível sensação de superioridade.

“Como ele faz aquilo?”, é a pergunta que sempre aparece após uma atuação do super herói.

Talvez você não possa imaginar porque diabos seu pai ainda para em frente a tv domingo lá pelas 10 horas pra “dar uma espiada” em quem está na frente.  Coisa rápida, ele nem gosta de F-1. E nem precisa.

Ele nunca ligou a tv desde 1994 pra ver quem estava ganhando. Na verdade, nenhum de nós nunca fez isso. Apenas olhamos para tentar acreditar que acabou. Como que confirmando uma lenda para poder continuar o domingo sem esperança de se sentir mais orgulhoso e brasileiro naquele dia.

Ayrton foi o cara que fez na pista o que alguns outros já tinham feito. De uma forma, porém, que nunca mais ninguém ousou fazer.  E não, não pense que sou daqueles saudosistas idiotas que acha que nunca mais pode haver alguém melhor que ele.

Pode! Se bobear até já teve.  Mas como ele, não. Nunca mais.

Ayrton era o tapa na cara de todo domingo de manhã. O cara que dizia, com aquela bandeirinha imortal, que você podia continuar seu dia mais feliz, forte e orgulhoso. Que aquele país que vivia na merda em meio a mil problemas não era só uma merda.

Era, também, vencedor.  E portanto, “éramos”.

Senna foi meu super herói. Por isso não acredito em nada que vi naquele 1 de maio, há exatos 22 anos.  Eu ainda ligo a tv toda semana pra procurá-lo no grid, para ver a bandeirinha no alto, a música, o meu pai aumentando o volume as 10h45 e dizendo pra casa toda: “Vem ver! Ele vai ganhar!”.

Não se trata de F-1, meus caros. Nunca se tratou.

Senna foi o espelho do que o brasileiro sempre quis ser e nunca conseguiu. Um vencedor, o copiado e não o copiador. O invejável. O exemplo.

Ayrton não é algo que eu possa explicar a quem não assistiu ao vivo seus super poderes. Mas posso pedir que entendam as lágrimas dos mais velhos neste domingo e não tentem menospreza-la como hipocrisia ou frases como “era só um piloto”.

Senna pode ter sido qualquer coisa. Menos “só”.

abs,
RicaPerrone

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