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Futebol

Os bastidores da eleição no Tricolor

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A situação política do SPFC ferve.  E é curioso porque ela ferve mas a água não cai fora da panela. Juvenal será candidato, e com isso lá se vai o estatuto do clube.

Com isso a oposição deveria, poderia, talvez, se manifestar. Mas ela se tocou, e agora nem esconde mais, que não existe.

Alguns tentam fazer disso tudo um drama. Outros fingem ser normal, pra manter a imagem de clube perfeito. Seja qual for a escolha, ela é radical demais.

Ouvi exatamente 23 pessoas das mais relevantes. Dirigentes, ex-presidentes, conselheiros vitalícios, socios e torcedores ilustres.  Prometi a todos eles que não daria aspas no texto, e não darei.

Não porque “não quero”. Mas porque infelizmente a maioria dos conselheiros que conversei disseram que não queriam falar e bancar a critica. Só quando disse ser “anônimo”, toparam.  Natural, pois eles não querem criticar publicamente alguém sem adversário.  Estarão passando pro lado derrotado antes mesmo da eleição.

O balanço do que ouvi mostra o seguinte.

A enorme maioria não gosta da candidatura do Juvenal. Porém, esta mesma maioria não tem pra quem recorrer. Logo, melhor ficar quieto porque, no fim, é nele que vão votar.

As pessoas em volta do Juvenal, diretoria DELE inclusive, também não concordam com a candidatura. Mas, fiéis, vão continuar ali do lado dele.

Juvenal, por sua vez, nem queria ser candidato agora. O plano era 2014, onde ele entraria pra Copa, eleição mais “filé” da história do clube.

Convencido por Laudo Natel, ele será candidato este ano.

E aí você pode perguntar: Mas porque o Laudo Natel quer tanto que ele seja o presidente?

Perguntei isso, e a resposta foi razoável.

“Ele não vê ninguém com desenvoltura política para terminar a reforma do Morumbi, do “em volta” do estádio e o CT de Cotia. Ambos os projetos dependem de relacionamento com prefeito, governador, presidente, etc. E o Juvenal é muito bem relacionado.”

É um argumento.

Outros acham que é mera falta de opção, já que a situação não tem nomes fortes e a oposição, senhores, não existe mais.

Leco seria um nome.  Tem rejeição, apesar de ter, também, muitos simpatizantes.

Casares seria um grande nome. Mas não tem tempo, e hoje não dá mais pro presidente ser das 18h em diante. Tem que ser o tempo todo, o que pra ele, funcionário da Record, fica complicado.

Marco Aurélio Cunha saiu da situação e não será candidato por dois motivos simples. Primeiro porque não vai se opor ao Juvenal, que é parente dele. Segundo que não tem nenhuma força interna no clube. Torcida não vota, e ele só é o que é na arquibancada, não politicamente.

Gil Guerreiro, ótimo e competente cidadão, perde no destempero apaixonado. Ele é bom, era um nome, mas… apaixonado demais. Perde a linha fácil, fica nervoso, fala o que não deve e correria enorme risco de repetir vários presidentes atuais que são torcedores de gravata.

Assim, com apoio do Laudo Natel e aval do Aidar, Juvenal topou.

Não oficializou nada ainda, diga-se.

Mandou, inclusive, nego ligar pra conselheiro pra ver a reação dos caras em relação a candidatura dele. Tá sondando, é malandro, só vai confirmar se tiver certeza que leva.

Se ele ver um candidato ameaçador do outro lado ou uma rejeição forte interna, é capaz de vir na tv e dizer: “eu nunca disse que era candidato”. E publicamente, não disse mesmo.

Numa cenário interessante, hoje o SPFC começa a aceitar certas criticas. Internamente você vê muita gente questionando a arrogancia do clube e o relacionamento com os rivais, coisa que até outro dia era tido como “inveja”.

É fácil hoje achar um dirigente que te diga: “Sim, tá errado. Mas… “. Antes, pra defender o chefe, nem “em off” assumiam problemas.

E ao contrário do que muitos pensam, eu acho isso positivo. Só quando se percebe um erro você pode corrigi-lo, e antes o SP estava muito cheio de si, bem longe de poder notar alguma coisa de errado.

Com a saida de alguns, a volta do senso critico de outros, mesmo a cupula tendo se mantida fechada e muda, ela ouviu e internamente se questionou.

Sei disso porque pessoas da cúpula me contaram.  Juvenal ouviu, na lata, de muitos dirigentes, que não concordavam com a reeleição, com a postura e com algumas atitudes.

Ele não responde. Aliás, Juvenal quase não fala.

É competente. Sua administração tem altos e baixos, e como qualquer dirigente vai além do que a torcida vê.

Cotia é um espetáculo. A Barra Funda teve melhorias nas férias. Os funcionários funcionam, a diretoria é bem “fechada” com ele, o que tem seu lado bom.

Os ruins, que considero a mania de resolver tudo sozinho e a arrogância, todos já conhecem.

Pouco importa, porém, o que pensa a torcida. O SPFC é um clube de alguns mil sócios, centenas de conselheiros e são eles que mandam. O torcedor não apenas não sabe o que acontece no CLUBE como também não tem nenhum poder de decisão.

Por isso eu costumo insistir na tese de que, goste ou não do dirigente X, ele vai ter moral conforme se relacionar com os conselheiros e sócios, não com a arquibancada.

Não se surpreenda se,  mesmo ouvindo seus amigos xingarem o Juvenal, ele levar essa com 85% dos votos. Ele pode, pois não tem rival.

Comenta-se também o absurdo do SPFC ter eleição de chapa única, sem oposição.

Mais do que isso, da eleição ser adiada em 8 meses em virtude do processo judicial que ainda não foi resolvido em relação ao mandato atual do Juvenal.

E se ele é reeleito e o anterior é anulado? Como fica?

Tudo muito sem resposta, muito estranho no Morumbi. As pessoas da situação falam muito pouco, e as da oposição gritam sem assinar a gritaria.

É cômodo criticar sem dar a cara pra bater, como é cômodo não ter quem o questione.

E assim, nesta de ninguém bate, ninguém sopra e ninguém se posiciona, o SPFC é cada vez mais um clube “com donos”.

Aqueles caras não vão sair porque não tem conselho pra tirar. Se mais de 75% das cadeiras são situação, como que algo vai mudar?

E aí entra a grande pergunta, que foge do futebol, e que eu deixo o espaço aberto pra qualquer conselheiro disposto a bancar o que diz usar: É preciso mudar?

abs,
RicaPerrone

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Futebol

O Brasil é um hospício

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Deve ter se passado uns 30 anos desde que o Brasil entendeu que violência no futebol é responsabilidade coletiva. Desde então os casos continuaram e nada mudou. Porque será?

Será que mesmo vendo a campanha na tv “somos todos torcedores” os marginais não pararam de brigar? Ora, que surpresa!

A distância que ha entre imprensa, justiça, opinião popular e o crime é tão surreal que em 2 dias de arquibancada qualquer idiota percebe.

Discute-se a violência no futebol. Não há violencia no futebol.

A violência é nacional, social, 24/7. Vai acontecer no estádio do mesmo jeito que no bar, no shopping, em qualquer aglomeração onde marginais se misturem a uma massa.

O marginal é frouxo. Ele nunca faz sozinho com a cara limpa. Sempre em bando pra que punam o bando, nunca ele. E então, encoberto por otários que topam pagar a conta dele, ele repete. Repete. Repete. Repete. E quando morre um, foi “a violencia no futebol”.

Não fode. Foi a justiça brasileira e a burrice coletiva midiática que não consegue enxergar haver nisso uma dose de crime organizado com outra de verdadeiros bandidos que isoladamente não fariam se existisse um cpf em questão.

Mas não há. Querem punir alguém, não importa quem. É mais fácil e impactante acreditar que tirando do ˜torcedor” a entrada no estádio você o puniu. Burrice. Ele não está nem ai.

Será tão dificil notar que repetir a ação por 30 anos e não ver resultados indica uma ação errada?

Que diabos tem o Sport e seus 99,9% de torcedores de bem com isso?

Segue o circo. Os palhaços não tem mais esperança. Quem sabe amanhã numa campanha de tv conscientizando quem não precisa o bandido veja e pense “poxa nao vou mais brigar então”. E então, a paz reinará. Mas só no estádio. Na vida, seguimos convivendo com crime. Mas no estádio a gente vai impedir com uma campanha ou uma punição em massa atingindo 99,9% de inocentes pra buscar 0,01% de culpados,.

Rica Perrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Futebol

4 passos para começar a apostar em futebol

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De forma simples, 4 passos pra você entender como funcionam as apostas esportivas.

1- Como funciona?

Você vai encontrar nas casas de apostas um número em cada opção que chamamos de “odd”. Aquele é o valor que sua aposta vai te pagar caso você acerte. Ou seja.

Corinthians 2.1 – Empate 3.0 – Palmeiras 2.4

Você aposta 100 reais que o Corinthians vence o jogo. Se você acertar, você recebe 210 de retorno. Tirando seus 100, 110 de lucro. E obviamente isso elevado a mil reais renderia 1200 e assim por diante.

Se você errar, perde tudo.

2- Só pode apostar no vencedor?

Não. As casas de apostas te oferecem centenas de apostas por jogo. Quantos escanteios, gols, placar exato, quem marca, quanto acaba o primeiro tempo, cartão vermelho e assim por diante. Quanto mais específica e difícil de acontecer, mais alto o valor de retorno. Por obviedade, quanto mais fácil, menos você ganha.

Portanto, ao buscar o resultado altamente lucrativo, use o bonus da casa para não perder seu dinheiro.

Você verá valores como 2,5, 3,5. E se perguntará: Como assim 3,5 escanteios no jogo? É a forma didática de te dizer que você apostando em mais de 3,5 escanteios no jogo com 3 você perde, com 4 você ganha.

3- Como funciona o bonus?

A casa determina que você ganhara X% sobre seu primeiro deposito. Algumas até 300, outras até 200, até 500 reais já chegou. Mas são campanhas que começam e terminam e não um valor fixo.

Você deposita 300, ganha mais 300. Pode sacar? Não! Tem regras. Mas o tal do risco que você quer correr pra ganhar uma bolada está nesse dinheiro que, em tese, nem era seu. Aproveite-o!

4- Vou ficar rico com apostas?

Pode acontecer, é claro. Mas a normalidade é você encontrar ao longo do tempo o seu perfil de apostar. O cara que aposta alto nas zebras e quando ela sair valeu o investimento, o que aposta 50 reais, 20 reais por jogo pra se divertir, ou o profissional que usa estatísticas pra ganhar sempre pouco a pouco e faz disso quase que um negócio.

O risco está sempre ali. O de perde tudo e também o de ganhar uma bolada. A única coisa que explica a febre pelas apostas é que você tem muito mais chance e mérito em acertar uma vitória do time X ou um gol do Fulano do que jogar 6 numeros da mega sena. No futebol você pode analisar o cenário e arriscar.

Entendi! E agora? Por onde começo?

Você escolhe uma casa de apostas, faz seu cadastro e coloca seu deposito pra ganhar o bonus oferecido. Vamos sugerir a você a Novibet, que é uma casa muito grande da Europa que não vai te gerar o desconforto da dúvida quanto a seriedade.

Ali você pode se cadastrar clicando aqui e terá R$ 500 reais de bonus se depositar 500. Se depositar menos terá o valor dobrado até 500 no máximo.

E depois? Só escolher seus jogos e apostar. Se não for lucrativo ou uma perda de dinheiro, no mínimo o futebol se tornará muito mais interessante pra você. Todo jogo é um drama, todo jogo vale e todo dia você tem a esperança de ganhar um dinheiro extra.

Dica: Nunca aposte mais do que 20% do total da sua banca num só jogo. Assim você poderá perder e continuar com saldo para recuperar nas próximas partidas.

Clique no banner abaixo, faça seu cadastro e boa sorte!

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