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Fluminense

“O que são 100 anos para o Fluminense?”

No dia do SPFC x Fluminense, Libertadores 2008, no Maracanã, uma rápida conversa com Pedro Bial, tricolor fanático, definiu bem o que penso sobre times grandes no futebol.

Perguntei a ele sobre a importancia daquele jogo, se poderia ser o maior momento da historia do clube e, com aquele ar filosofo dele, respondeu: “Sim, pode ser. Mas… o que são 100 anos para o Fluminense?”. E isso, pra quem conhece a importancia de um clube grande, basta.

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No dia do SPFC x Fluminense, Libertadores 2008, no Maracanã, uma rápida conversa com Pedro Bial, tricolor fanático, definiu bem o que penso sobre times grandes no futebol.

Perguntei a ele sobre a importancia daquele jogo, se poderia ser o maior momento da historia do clube e, com aquele ar filosofo dele, respondeu: “Sim, pode ser. Mas… o que são 100 anos para o Fluminense?”. E isso, pra quem conhece a importancia de um clube grande, basta.

São dezenas de argumentos vazios para diminuir o que não tem tamanho. Faltam titulos, falta torcida no jogo, falta estrutura, falta o escambau. E dai?

Ah, mas já caiu, pode cair de novo, está em crise, etc… E dai?

Como diria o Bial, num momento de alta do clube e não justificando uma crise, “O que são 100 anos pro Fluminense?”.

Os últimos 20 anos do Atlético Mineiro, por exemplo, não diminuem em nada o que ele é. Idem pro Flu, pro Vasco, pro Inter, pra quem for. Os maiores clubes do país são quase centenários, em sua maioria.  Sabe quantos anos eles viverão? Mil? Dois mil? Dez mil?

O que são 100 anos pro Fluminense?

Como todo time gigante, basta uma organizadinha para chegar longe, vide 2008, onde por detalhes e erros do arbitro não levou a Libertadores tão sonhada por todos.

Basta uma pequena melhora e confiança para passar a jogar de igual pra igual com lideres, mesmo sendo lanterna. Isso é ser grande.

O Barueri, pra chegar a um titulo, precisa de um timaço, estrutura, sorte e um planejamento de 5 anos.

Um grande, pra chegar a um titulo, precisa de um treinador, salarios em dia (as vezes) e um time acertadinho.

Olha o Galo aí, olha o Flamengo, olha o Flu. Foi só dar uma ajeitadinha, longe do ideal administrativo sugerido, que lá estão no topo de novo.

É a tal grandeza que não se explica.

Ontem o Fluminense escreveu apenas mais um capitulo de sua historia grandiosa. Venceu um jogo épico, que pode ajuda-lo a sair da lama, ou apenas dar um suspiro antes de confirmar o esperado.

Caindo ou não, o que são 100 anos pro Fluminense?

Nem o mais fanático rubro-negro consegue diminuir o tamanho do rival, afinal de contas, se é não for gigante, como é capaz de fazer ao seu lado o maior clássico do mundo? Não tem como.

Grandes clubes caem, sobem, vivem crises, glórias, momentos dificeis e momentos de alta. Sobem e descem sem muita explicação. Mas jamais deixam de ser o que são.

O momento de alta do Flu foi quando só existia o carioca. E dai? Se tivesse brasileiro poderia ter uns 8. Mas não tinha. Isso não diminui sua grandeza. Assim como Santos e Botafogo não são menos que os outros por terem conquistados seus maiores titulos antes de existir Brasileirão e neura por Libertadores.

São fases, e a atual fase do SPFC, por exemplo, amanhã passa. E se não passar amanhã, passa daqui 30 anos. Não vai diminuir por isso.

O que são 100 anos pro Fluminense?

Aconteça o que acontecer nas últimas rodadas, não muda nada.

São apenas 100 anos para uma história sem fim. Dele e de todos os gigantes do futebol.

Que fique na série A, assim como o Botafogo. Pois quem perde com a queda de um grande é o campeonato, o rival e não apenas o rebaixado.

abs,
RicaPerrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Fluminense

Que mundo é esse?

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Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

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Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

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Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

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