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Fluminense

O velho Grêmio copeiro

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Se existe um time “insuportável” de se enfrentar em mata-mata no Brasil é o Grêmio. O time bão pra fazer resultado e passar de fase em copas…

Hoje, no Maracanã, estréia do Muricy, teve uma chance rara. Viu o adversário sem Conca, Fred e Alan. Assim sendo, o trio de ataque titular estava fora do jogo. Era a chance de conseguir um bom resultado para o jogo de volta, em Porto Alegre.

E ser copeiro é isso: Não desperdiçar oportunidades.

O Grêmio leva o primeiro gol numa bela jogada do Mariano, que foi a linha de fundo pela última vez com a  camisa do Flu, já que o Muricy costuma proibir este tipo de lance. Espero que tenham fotografado, pois a imagem se tornará rara.  Me cobrem depois: Os cruzamentos do Flu serão quase todos antes da risca da grande área.

Mas, voltemos ao jogo, e é bom registrar que hoje o Muricy tem pouquissima responsabilidade na partida, já que chegou agora, não fez nada ainda, e apesar do discurso de ser o único cara do mundo que assiste 25 jogos por dia e conhece 9 mil jogadores profundamente, ainda é novidade o grupo.

Com enorme categoria, Douglas começou a armar o time e tabelar com Jonas e Borges, que formam uma dupla bastante equilibrada. Um protege, o outro dribla e se movimenta. Com a chegada do Leandro e do Douglas o time se torna muito forte.

Douglas marca 2 gols e vira o jogo. No primeiro, com direito a jogada de cinema do Jonas.

Mas, num lance exagerado, Rodrigo foi expulso. E já com 2×1, a chapa esquentou.

Intervalo, e o Fluminense muda. Saca Digão, ótimo zagueiro ainda jovem, e coloca Equi Gonzalez, meia ofensivo. O Grêmio repôe o zagueiro com Rafael Marques e tira William Magrão.

Ousado até o Silas, pois poderia ter tirado um atacante vencendo por 2×1. Junto, tirou o Leandro e colocou o Hugo. A mudança me pareceu para tentar deixar mais aberto o time no contra-golpe e prender mais o Mariano, evitando a jogada com o Gonzalez.

Em 25 minutos o Fluzão parte pra cima, mas muito desordenado. Com um a menos, o Grêmio perde terreno no meio campo e fica um ataque x defesa. E lá vem o Silas, tirando o Jonas, que era pouco acionado neste momento, e coloca o Rochemback, volante que sabe sair jogando.

Muricy responde. Tira Julio César e coloca Adeilson, atacante dos mais fraquinhos.

E tira com razão, já que ele não consegue apoiar direito e o Grêmio ignora o lado direito para avançar.  Julio estava perdido, sem função e mal na partida.

Sai Wellington Silva, entra Willians. Nada muda. Aliás, muda. Perde qualidade, fica com mais correria pra lado nenhum. Mas, a mudança foi por contusão. Justifica-se.

Aos 27, quando tudo caminhava pra mais pressão do Flu, Douglas entra na área e com enorme categoria faz o terceiro dele, terceiro do Grêmio e dá um “tchauzinho” pro Flu na Copa do Brasil.

Time copeiro, como eu disse. Bastam 3 chances, eles resolvem. Catimbam, marcam forte, tem uma camisa pesada e uma moral neste tipo de torneio que chega a dar inveja. Quando se fala em “pegar o Grêmio”, nego já tem medo, sem nem pensar se o time atual é forte ou fraco.

É o Grêmio, basta.

Mas, aos 32, Equi Gonzalez aproveita uma bola estranha na área, toda errada e marca! O Flu está no jogo de novo.

Pressão, muita pressão. Victor, que errou no gol do Flu, pega uma de goleiro de Copa do mundo.

E o Flu segue em cima, e o Grêmio segue segurando.

43, os gaúchos já não tentam atacar, nem prender a bola. É bico pro mato, investida do Flu.

Fim de jogo, e o Tricolor gaúcho estraga a festa do estreante em pleno Maracanã.

E Muricy, que pouco tem a ver com o time hoje, mantém sua rotina de derrotas em decisões. Pelo Inter, até campeão foi perdendo o jogo final. Pelo SPFC, perdeu todos os mata-mata e o único “jogo do título” que venceu foi contra o América RN. No Palmeiras, perdeu os jogos que “decidiam” a situação no Brasileirão.

E hoje, estreando, já dá um passo enorme para sair da Copa do Brasil. Vou além, correndo risco de erro pela camisa que tem o Flu, a coisa está praticamente resolvida. Reverter contra o Grêmio no Olímpico um mata-mata é algo que raramente vi na vida. Como disse no começo, é o time mais copeiro do país.

Decepção no Maracanã. Para quem achava que ia ver a estréia da “Ferrari”, viu um belo teste da Sauber e olhe lá. Ou melhor, até viu um belo desempenho, mas do adversário.

Resultado justo, merecido e que confirma a tese de que o Tricolor gaúcho é casca em mata-mata. E o Flu, que nos últimos anos vinha brilhando neste tipo de competição, hoje falhou.

Uma dose de azar, é verdade. Perder 3 jogadores desta importancia num jogo destes pesa a qualquer um.

O problema é que a volta deles deve acontecer tarde demais, semana que vem, num Olímpico lotado, como não esteve o Maracanã, e com uma vantagem considerável do Grêmio.

Posso me enganar. Mas, pra mim, o Grêmio está 95% nas semifinais.

Bom, é menos difícil do que diziam ser não cair em 2009, né? Quem sabe?

abs,
RicaPerrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Fluminense

Que mundo é esse?

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Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

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Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

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Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

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