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Fórmula 1

Sujos?

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A Ferrari é sempre a vilã na F-1. Por assumir o que faz e priorizar o time sem nenhuma cerimônia, leva o rótulo. No Brasil, ainda pior, afinal, são daqui os pobres coitados que aceitam a condição e por isso renovam contrato.

Massa foi dizer que “é difícil achar um piloto que aceite isso” no fim. E é mesmo, por isso está renovando ano após ano. Se fosse por desempenho jamais teria saido da Sauber, pois é um piloto comum de resultados mais comuns ainda.

Entrou na vaga de Barrichello, um coadjuvante amador, daqueles que passa a vida nessa condição chorando por não atingir o cargo de protagonista.

Mais corajoso, Massa se aceita. Não faz tipo, nào chora na tv por fazer o que aceitou quando assinou contrato.  Dos males, o menor. Mas não culpe a Ferrari por querer ganhar, culpe a F-1 por não ser mais um esporte.

Lá, sabemos, 80% das vagas são compradas e não merecidas. Nas equipes há prioridades comerciais que impedem muitas vezes que um piloto melhor tenha desempenho superior ao companheiro. Já vi oferta de emprego com x litros a mais no tanque para “impedir” que andasse na frente do companheiro, que era do país da equipe.

Convenhamos, isso deixou de ser esporte, é negócio. Disputado, divertido, mas não é um mundo onde se possa cobrar ética, bons modos e cavalheirismo.

A Ferrari foi coerente com sua história. Ela prioriza a vitória do time, dane-se os pilotos. Para isso é preciso ter sempre um piloto de pouco orgulho, como é o caso desde Irvine.

Tem 2 pilotos, um é um passageiro de luxo de um carro que todos sonham guiar. Porque então não comprometer a corrida dele para salvar a briga pelo título?

Funcionou.

E se cobram mais disputa e mais verdade na F-1, aí está. A verdade de quem quer a disputa doa a quem doer. E só.

Prefiro sempre uma atitude claramente deselegante do que a falsa elegancia de quem se passa pelo que não é.

Na F-1, ninguém é.

E a Ferrari só tem uma diferença pras outras: Não esconde sua real intenção naquele circo.

E como todo bom circo é preciso um palhaço. A Ferrari não pode ser culpada pela nacionalidade dele….

abs,
RicaPerrone

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Nosso Hamilton

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Fórmula 1

Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? É pior pra Globo ou pro evento?

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Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? E se sair, é simples assim a troca por outra emissora? É pior pra Globo ou pro evento?
 
https://youtu.be/HZv393lq-vE
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Fórmula 1

Aos jovens brasileiros

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Se você tem perto dos 20 anos, não acredite em super heróis.

Quando seu pai, tio, avô ou alguém mais velho tentar te explicar algo sobre Ayrton Senna, conteste. Duvide como você sempre duvidou dos poderes do homem-aranha, por exemplo.

Não aceite ouvir dizer que algo tão valioso passou enquanto você já era vivo mas não podia perceber.  Ou que por alguns anos perdeu o privilégio de ter vivido naquela época.

Se você não entende o endeusamento a um simples piloto, não tente.  Esta geração, infelizmente, é incapaz de saber do que estamos falando simplesmente porque desde então o mundo nunca teve algo parecido.

No esporte, na música, no teatro. Onde for. Há 26 anos a humanidade sobrevive sem um super herói.

Super herói é aquele cara que faz algo que os outros não podem fazer. Aquele que quando termina sua missão gera prazer, alívio e uma incrível sensação de superioridade.

“Como ele faz aquilo?”, é a pergunta que sempre aparece após uma atuação do super herói.

Talvez você não possa imaginar porque diabos seu pai ainda para em frente a tv domingo lá pelas 10 horas pra “dar uma espiada” em quem está na frente.  Coisa rápida, ele nem gosta de F-1. E nem precisa.

Ele nunca ligou a tv desde 1994 pra ver quem estava ganhando. Na verdade, nenhum de nós nunca fez isso. Apenas olhamos para tentar acreditar que acabou. Como que confirmando uma lenda para poder continuar o domingo sem esperança de se sentir mais orgulhoso e brasileiro naquele dia.

Ayrton foi o cara que fez na pista o que alguns outros já tinham feito. De uma forma, porém, que nunca mais ninguém ousou fazer.  E não, não pense que sou daqueles saudosistas idiotas que acha que nunca mais pode haver alguém melhor que ele.

Pode! Se bobear até já teve.  Mas como ele, não. Nunca mais.

Ayrton era o tapa na cara de todo domingo de manhã. O cara que dizia, com aquela bandeirinha imortal, que você podia continuar seu dia mais feliz, forte e orgulhoso. Que aquele país que vivia na merda em meio a mil problemas não era só uma merda.

Era, também, vencedor.  E portanto, “éramos”.

Senna foi meu super herói. Por isso não acredito em nada que vi naquele 1 de maio, há exatos 22 anos.  Eu ainda ligo a tv toda semana pra procurá-lo no grid, para ver a bandeirinha no alto, a música, o meu pai aumentando o volume as 10h45 e dizendo pra casa toda: “Vem ver! Ele vai ganhar!”.

Não se trata de F-1, meus caros. Nunca se tratou.

Senna foi o espelho do que o brasileiro sempre quis ser e nunca conseguiu. Um vencedor, o copiado e não o copiador. O invejável. O exemplo.

Ayrton não é algo que eu possa explicar a quem não assistiu ao vivo seus super poderes. Mas posso pedir que entendam as lágrimas dos mais velhos neste domingo e não tentem menospreza-la como hipocrisia ou frases como “era só um piloto”.

Senna pode ter sido qualquer coisa. Menos “só”.

abs,
RicaPerrone

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