Connect with us

Fórmula 1

O mínimo e o máximo

Published

on

Rubens andava 2 segundos mais rápido que Michael por volta no final do GP da Hungria. Ele e qualquer pastel conseguiria a ultrapassagem em 10 voltas. Não vi nada que mereça tanto “destaque” ao brasileiro assim.

Mas, como ele sempre aparece na mídia quando vítima, jamais como destaque, é natural que haja este “auê” todo.

Michael vendeu caro, como dezenas já fizeram. Expremeu Rubens no muro, mudando 1 vez a sua trajetória.

Engraçado que quando Montoya fez o mesmo, sem muro, em Interlagos, todos acharam o máximo. Afinal, era CONTRA o alemão.

Brasileiro tem mania de adorar o coelho e odiar a raposa.

Michael foi punido porque teria exagerado. E talvez tenha mesmo, como em outras dezenas de vezes vimos por aí. Mas, como é contra o coitadinho master da F-1, vira vilão, mal caráter, etc.

Primeiro que se o Rubens fosse mais esperto, veria que o Michael jogou pra direita e, não podendo voltar, teria passado por fora.  Quis manter, ir por dentro, quase se deu mal.

Bela manobra, sem dúvida. Assim como acho exagero o monte de patadas no alemão por quase ter feito suco de Rubinho, acho o mesmo sobre a “coragem” dele em ter passado. Naquele ritmo qualquer um passaria.

Revanche? Troco? Faça me o favor. Rubens não dá troco no alemão nem se sair com a Corina, mulher dele. Foram 6 anos de massacre e nego inventando teoria tosca pra defender o pobrezinho. “Ele arruma o carro”, “o Michael nao ganha sem ele”, ” Ele que acerta pro alemao”. Baboseira.

Michael é Michael, Rubens é Rubens.

Neste episódio o alemão pode até ter exagerado. Errou, foi punido e tá ok. Daí a fazer o Rubens de “super”, ou de “vingado” é demais.

E ele, sempre naquele papelzinho tosco de “vítima” vem dizer que “não faria de novo”, o que cansou de fazer na Ferrari.

Faria sim, Rubinho. Primeiro porque é o máximo que você pode ser, coadjuvante.

Segundo porque quem pratica esporte pra perder não pode ganhar.

Terceiro porque seus últimos 15 anos dizem mais do que qualquer frase sua.

Piloto comum x gênio. Quando o comum passa, é talento. Quando perde, é carro.

Não, não é. Rubens passou pelo carro estar melhor.

Com o mesmo carro, mesmas condições, Michael mete 1s por volta no Rubinho com 52 anos, barrigudo e gripado.

abs,
RicaPerrone

Continue Reading

Capa

Nosso Hamilton

Published

on

Continue Reading

Fórmula 1

Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? É pior pra Globo ou pro evento?

Published

on

Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? E se sair, é simples assim a troca por outra emissora? É pior pra Globo ou pro evento?
 
https://youtu.be/HZv393lq-vE
Continue Reading

Fórmula 1

Aos jovens brasileiros

Published

on

Se você tem perto dos 20 anos, não acredite em super heróis.

Quando seu pai, tio, avô ou alguém mais velho tentar te explicar algo sobre Ayrton Senna, conteste. Duvide como você sempre duvidou dos poderes do homem-aranha, por exemplo.

Não aceite ouvir dizer que algo tão valioso passou enquanto você já era vivo mas não podia perceber.  Ou que por alguns anos perdeu o privilégio de ter vivido naquela época.

Se você não entende o endeusamento a um simples piloto, não tente.  Esta geração, infelizmente, é incapaz de saber do que estamos falando simplesmente porque desde então o mundo nunca teve algo parecido.

No esporte, na música, no teatro. Onde for. Há 26 anos a humanidade sobrevive sem um super herói.

Super herói é aquele cara que faz algo que os outros não podem fazer. Aquele que quando termina sua missão gera prazer, alívio e uma incrível sensação de superioridade.

“Como ele faz aquilo?”, é a pergunta que sempre aparece após uma atuação do super herói.

Talvez você não possa imaginar porque diabos seu pai ainda para em frente a tv domingo lá pelas 10 horas pra “dar uma espiada” em quem está na frente.  Coisa rápida, ele nem gosta de F-1. E nem precisa.

Ele nunca ligou a tv desde 1994 pra ver quem estava ganhando. Na verdade, nenhum de nós nunca fez isso. Apenas olhamos para tentar acreditar que acabou. Como que confirmando uma lenda para poder continuar o domingo sem esperança de se sentir mais orgulhoso e brasileiro naquele dia.

Ayrton foi o cara que fez na pista o que alguns outros já tinham feito. De uma forma, porém, que nunca mais ninguém ousou fazer.  E não, não pense que sou daqueles saudosistas idiotas que acha que nunca mais pode haver alguém melhor que ele.

Pode! Se bobear até já teve.  Mas como ele, não. Nunca mais.

Ayrton era o tapa na cara de todo domingo de manhã. O cara que dizia, com aquela bandeirinha imortal, que você podia continuar seu dia mais feliz, forte e orgulhoso. Que aquele país que vivia na merda em meio a mil problemas não era só uma merda.

Era, também, vencedor.  E portanto, “éramos”.

Senna foi meu super herói. Por isso não acredito em nada que vi naquele 1 de maio, há exatos 22 anos.  Eu ainda ligo a tv toda semana pra procurá-lo no grid, para ver a bandeirinha no alto, a música, o meu pai aumentando o volume as 10h45 e dizendo pra casa toda: “Vem ver! Ele vai ganhar!”.

Não se trata de F-1, meus caros. Nunca se tratou.

Senna foi o espelho do que o brasileiro sempre quis ser e nunca conseguiu. Um vencedor, o copiado e não o copiador. O invejável. O exemplo.

Ayrton não é algo que eu possa explicar a quem não assistiu ao vivo seus super poderes. Mas posso pedir que entendam as lágrimas dos mais velhos neste domingo e não tentem menospreza-la como hipocrisia ou frases como “era só um piloto”.

Senna pode ter sido qualquer coisa. Menos “só”.

abs,
RicaPerrone

Continue Reading

Trending

Copyright © 2017 Zox News Theme. Theme by MVP Themes, powered by WordPress.